Há exatos 20 anos, o mundo se chocava com uma surpreendente notícia: o World Trade Center colapsou após o choque de duas aeronaves comerciais que sobrevoavam a região. Diferente da real história que sabemos atualmente, as pessoas em primeiro momento acreditavam ter sido apenas um incidente da companhia aérea. Porém, antes de vermos sobre as mudanças que ocorreram após esse período, é necessário conhecer um pouco do contexto.
No dia 11 de setembro de 2001, a organização fundamentalista islâmica al-Qaeda planejou um ataque contra os Estados Unidos. Era manhã quando 19 terroristas do grupo sequestraram quatro aviões comerciais lotados de passageiros, dos quais dois foram colididos intencionalmente contra a World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, matando todos os passageiros a bordo e muitas das pessoas que estavam trabalhando no local. Após duas horas, ambos os prédios colapsaram devido impacto, destruindo edifícios vizinhos e causando outros danos.
O terceiro avião colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no Condado de Arlington, Virgínia; e o quarto caiu em um campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia, após os passageiros tentarem retomar o controle da mão dos sequestradores.
De acordo com os dados, quase três mil pessoas morreram durantes os ataques, incluindo 227 civis e os 19 terroristas a bordo dos aviões. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.
Não era inesperado que a população começasse a criar uma insegurança para voos depois do atentado. As mudanças bruscas começaram quando todas as aeronaves internacionais dos Estados Unidos ficaram em solo por 3 dias, e a Lista de Produtos Proibidos da ICAO - Organização da Aviação Civil Internacional (liberado pela FAA – Administração Federal de Aviação) passou a excluir utensílios caseiros e ferramentas, ou seja, qualquer objeto que seja cortante ou pontiagudo. Outra medida foi a recomendação de enrijecer as portas das cabines de todas as aeronaves civis estadunidenses e armar os pilotos.
Ler sobre todas as mudanças no sistema internacional não aparenta ser algo tão drástico quando estamos acostumados com a norma atual, portanto, é importante apontar que regiões como a Europa e o Oriente Médio já haviam mudado seu sistema de segurança muito antes que os Estados Unidos, pois já estavam cientes de um possível ataque. Antes do famoso atentado de 11 de setembro ocorrer, viajar de avião internacionalmente para os Estados Unidos era tão fácil quanto fazer um voo doméstico ou andar de ônibus; você podia
chegar ao aeroporto 20 minutos antes do voo doméstico e andar direto até o portão de embarque, podia levar lâminas e líquidos, mas não era necessária uma identificação, e assim, a triagem em aeroportos costumava ser fragmentada, realizada por empresas de segurança privada indicadas pelas companhias aéreas.
Como dito anteriormente, seria inevitável o medo de voo meante à população, e por conta desses impactos, houve uma grande queda na demanda por viagens. Não só a confiança, mas a segurança adicional implicou que a experiencia de voar não era mais rápida e sem complicações.
De acordo com dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo, as receitas das companhias aéreas com voos domésticos caíram 10 bilhões de dólares por ano entre 2001 e 2006. Comparando com o efeito atual da pandemia do Covid-19 em 2020, a perda liquida foi de 126,4 bilhões de dólares no total, de acordo com a IATA.
Mas não é só da economia que se mostra negativo o índice de perda, de acordo com um estudo de 2005, o impacto do 11 de setembro nas mortes nas estradas aumentou fatalmente já que a opção passou a ser dirigir em vez de voar. Eles estimaram que um total de 1200 mortes adicionais ao dirigir nos últimos cinco anos foram atribuídas ao efeito do atentado.
Quanto a segurança, lembrou O’Keefe para a CNN Internacional: “Antigamente era (entrar) na cabine de uma aeronave americana que voava no espaço aéreo americano era tão fácil quanto as portas que você usa para entrar no banheiro”.
Uma prática muito comum pelas crianças e fãs da aviação teve que ser proibida: visitar a cabine de comando se tornou um sonho que terminou. Os cockpits são a prova de balas e bloqueados em aeronaves comerciais dois anos após o atentado.
Em outra pesquisa para a CNN Travel em julho, o astro e mídia social Raymon Cohen afirmou que a inacessibilidade sem precedentes é a habilidade mística do voo. “As pessoas não são mais bem vindas na cabine, então é como um grande segredo”, disse Cohen. “Agora, isso (seguir os pilotos no Instagram) é uma das únicas maneiras pelas quais as pessoas podem ver o que está acontecendo.”
Com supervisão de Yeda Vasconcelos, jornalista do Meon Jovem.
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