As tensões entre as nações manifestam marcas profundas na economia global, afetando todos os setores e provocando oscilações nos mercados financeiros, nas cadeias de suprimentos e relacionadas ao custo de vida. O enfraquecimento dessas disputas políticas só se reflete nos preços da inflação, com consequências duradouras nos preços dos bens essenciais e na confiança dos investidores.
Em períodos dos últimos anos, conflitos envolvendo grandes polos econômicos, como a guerra entre Rússia e Ucrânia ou as crises no Oriente Médio, afetaram diretamente a economia mundial em larga escala. A instabilidade no Leste Europeu, por sua vez, acentuou as sanções econômicas, interrupções no fornecimento energético e um sinal de aumento no preço do petróleo natural. Implicou no custo de produção e desempenhou a inflação em vários países.
Além disso, a confusão política arrasta as bolsas de valores e os mercados de câmbio, neste momento de crise os investimentos podem tomar uma postura mais suavizada, direcionando seus investimentos para ativos situados numa menos amedrontadora, como o ouro e o dólar. A moeda inimiga de países emergentes diminui de valor e nações desenvolvidas renunciam, de forma crescente, para fora destas economias instáveis.
Os conflitos também atingem as cadeias de suprimentos. Para o mesmo, a disputa de fora pode trazer escassez de insumos essenciais à indústria, que por sua vez elevará os custos e manterá um país sob escassez de mercados. Os setores que geralmente sofrem da pior maneira são o automotivo, o tecnológico e o agrícola, prejudicando o crescimento econômico e manter a alta taxa de desemprego.
De forma a mitigar esses efeitos, frequentemente as lideranças mundiais investem em medidas de controle como os pacotes de estímulo, políticas monetárias de ajustes, negociações diplomáticas e etc. Ou seja, muitas vezes essas iniciativas só servem para evitar uma crise irreversível ou uma recessão.
Neste caso, especialistas enfatizam a necessidade de ações que reduzam a vulnerabilidade aos mercados instáveis, diversifiquem redes de produção e fortaleçam a resiliência econômica.
Rodrigo Scamilla Jardim de Moraes Oliveira - Colégio Moppe
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