Antigamente, os famosos ursos de pelúcia não eram tão populares. Na verdade, eles eram tão populares quanto qualquer outro animal de pelúcia. Mas o que fez eles ficarem tão adorados?
Tudo começou em 1902, quando o 26° Presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, estava no Mississipi ajudando a resolver uma disputa de territórios entre aquele estado e o estado de Louisiana. Nesta ocasião, ele resolveu caçar com seus amigos. Durante essa caçada, encontraram um urso preto filhote atado em uma árvore e Theodore se recusou a matá-lo por considerar muita crueldade.
No dia seguinte, o cartunista do jornal “Washington Post”, Clifford Berryman, publicou uma tirinha para a primeira página do jornal com um desenho de Roosevelt junto ao urso no dia da caçada. Embaixo do cartoon, ele escreveu “Desenhando a linha no Mississippi”, numa referência à questão territorial que o Presidente tentava resolver.
Este cartoon atraiu a atenção do dono de uma loja no bairro de Brooklyn, em Nova York. Morris Michtom pôs na vitrine dois ursos de feltro feitos pela sua mulher, com botões de sapatos castanhos no lugar dos olhos. Michtom reconheceu logo a popularidade do novo brinquedo e pediu a Roosevelt para dar aos ursos o nome de “Teddy’s Bear” (o urso do Teddy), ao que o Presidente permitiu.
O brinquedo se tornou um sucesso. Dessa forma, Michtom decidiu alargar o negócio, montando uma empresa com o nome de “Ideal Novelty and Toy Corporation”, que produzia os famosos ursos, razão pela qual um urso de pelúcia é muitas vezes chamado de “teddy bear”.
Uma opinião nossa sobre o assunto é que o ato do presidente foi bom ao salvar aquele filhote de urso. Porém, a quantidade de animais que ele matou ao longo de sua vida não foram considerados, e muito menos o motivo que o fez salvar o filhote: a “fofura” do animal. Na época, as pessoas que caçavam os animais não consideravam as consequências ambientais daquela ação, mas apenas a fofura do bicho ou a dificuldade em caçá-lo.
Infelizmente, com tudo isso, só podemos perceber o sucesso que os ursos passaram a ter como um produto comercial, já que os ursos de pelúcia são até hoje um dos brinquedos mais populares e mais vendidos do mundo.
Parceria:
Com supervisão de Samuel Strazzer, jornalista do Grupo Meon.
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