A tentativa de catequização dos povos indígenas por parte da Igreja Católica no século XVI, foi um processo histórico que resultou na desvalorização e esquecimento das culturas desses povos nativos, que consequentemente no Brasil atual, sofrem com a posição de minorias sociais, visto isso, é notório que esses povos sofrem com as questões de: saúde precária e exclusão de seus direitos, perante a sociedade brasileira.
Mormente, um episódio que assolou povos indígenas, majoritariamente os Yanomamis, foi a epidemia de malária no Amazonas na década de 1980, ocorrido por conta da grilagem e despejo de metais pesados – como mercúrio – nos rios, resultando na contaminação da água. A fotógrafa Claudia Andujar fotografou os povos Yanomamis, usando: “marcadores” que seriam colares com números, retratando-os como “índios sem nome” demonstrando assim o descaso por parte do Estado aos povos indígenas.
Outrossim, na obra: “Triste fim de Policarpo Quaresma” do autor pré-modernista Lima Barreto, é retratado pelo narrador que as comunidades indígenas eram os verdadeiros heróis do Brasil, valorizando e relembrando a importância dos mesmos ao país, entretanto na infeliz realidade brasileira, a obra não condiz com o excerto, visto que os povos indígenas possuem seus direitos negados, e são ridicularizados por meio de diversos preconceitos e estereótipos.
Destarte, é visível a posição minoritária que os povos nativos se encontram, portanto é necessário que exista a fiscalização do asseguramento dos direitos para os citados, realizado pelo Governo Federal por meio de patrulhas contra a grilagem, como também a criação de documentários sobre povos originários e sua importância no Brasil, realizado pelo Ministério da Cultura, por meio da etnografia e vivências desses povos, para que todos tenham seus direitos garantidos, previstos na Constituição Federal de 1988.
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