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Como funciona o sistema eleitoral nos EUA?

O período eleitoral já acabou, mas vale a pena conhecer melhor as eleições americanas

Escrito por Meon

20 NOV 2020 - 16H07 (Atualizada em 20 NOV 2020 - 16H36)

A maior potência econômica mundial, os Estados Unidos, tem seu sistema eleitoral com base no voto indireto, ou seja, o eleitor não vota diretamente no candidato, mas elege os chamados delegados. Os delegados são representantes de cada partido, em nível estadual, responsáveis pela escolha final do candidato. Além disso, o voto é totalmente facultativo, não sendo obrigatório como ocorre no Brasil.

O número de delegados em cada estado é calculado de acordo com a quantidade de habitantes, por isso, cada estado tem um peso diferente na contagem de votos. Por exemplo, Califórnia, possui 55 delegados, o maior número do país, proporcionalmente à sua população, que também é a mais numerosa. Já em Washington, são apenas 12 representantes.

Esse sistema permite que mesmo que o candidato não tenha o maior número de votos ele seja eleito, caso das eleições de 2016, em que Hillary Clinton obteve maior percentual de votos, mas não foi eleita, já que Trump ganhou em estados importantes, como Flórida e Ohio.

Quando realizada a votação indireta, que acontece sempre em uma terça-feira logo após a primeira segunda-feira de novembro, o partido que obteve a maioria dos votos ganha todos os delegados, num sistema conhecido como “The winners takes all” (os ganhadores levam tudo). Por fim, os delegados realizam a votação (agora direta) e determinam qual será o candidato eleito, organização chamada colégio eleitoral.

Outro detalhe interessante é o fato de que a maioria dos estados opta pela votação no papel e não por urnas. Preocupados com que os votos eletrônicos sejam hackeados, esse ano, por conta da pandemia, a população votou pelo correio. Além disso, nos Estados Unidos, não existe horário eleitoral gratuito, todas as propagandas são de cunho privado, fato esse que pode explicar o porquê do país ser, na prática, bipartidário, apesar de existirem outros partidos e candidatos independentes, sem filiação partidária.

Dados: www.cnnbrasil.com.br e www.g1.globo.com

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Com supervisão de Samuel Strazzer, jornalista do Grupo Meon.


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