Eternos poetas,
Eternos apaixonados,
Eternos amantes,
Que com um suspiro
Te transformam em sonoros versos
Que duram instantes.
Pequenas estrofes criam,
E não conseguem parar,
Porque já se tornou um vício;
Um escape da realidade,
Uma forma de dizer adeus a um sentimento
Desfigurado que veio com o acaso.
Eternos poetas
São eternos corações partidos,
Que encontram dor no amor
E amor na dor.
Pessimistas ousados.
Gigantescos emaranhados.
Não sabem nem explicar seus sentimentos,
Mas seguem escrevendo.
Inexplicáveis frases,
Com sentidos distintos,
Mas que os fazem expressar seu sentimento de confusão,
Com outros corações que ao lerem compreendem
E deixam nos versos um pedaço da sua dor,
Fazendo da poesia sua melhor amiga
E ao mesmo tempo, seu maior terror.
A cada verso um coração deixado,
A cada verso se encontra mais um coração quebrado,
Que se identifica com o poeta e suas ideias gélidas.
Onde a expectativa é inerente à realidade que espreita,
Como nevoa que se espalha por uma noite de lua cheia.
Desde ilusão até a desilusão, ao amor ideal,
Ao amor platônico,
Que formam uma bela onomatopeia
Que só a mente de um poeta consegue ver
E é difícil de se ocultar.
Talvez, todos estes poetas loucos
De Machado de Assis tenham um pouco;
Com o coração quebrado,
Só juntam o útil ao agradável,
Para assim talvez,
Esquecer do seu passado.
Com supervisão de Isabela Sardinha, jornalista do Meon Jovem.
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