John Koenig é o autor de ‘’O Dicionário das Tristezas Obscuras’’ e passou sete anos escrevendo um dicionário original de palavras inventadas, as quais preenchem lacunas que até então não possuíam um significado. Além disso, Koenig possui uma série original no Youtube, escrita, editada e narrada por ele mesmo.
Em uma palestra no TED Talks, o autor diz que a missão desse projeto é encontrar lacunas na linguagem das emoções e tentar preenchê-las, para que tenhamos um jeito de falar sobre os escorregões e as peculiaridades dos seres humanos, mas que talvez não pensemos em expressar, porque não possuímos as palavras para isso.
“Quando as pessoas me perguntavam: ‘Essas palavras são reais?’, eu tentava várias respostas. Algumas faziam sentido, outras não. Mas uma delas foi: ‘Bom, uma palavra é real se você quer que ela seja’. Do mesmo jeito que esse caminho é real, porque as pessoas quiseram que ele fosse”, declarou o autor.
E ainda em sua palestra, John disse acreditar que quando se está procurando por significado em sua vida, buscando o sentido dela, as palavras se relacionam bem a isso. Para ele, “se você está procurando pelo significado de algo, o dicionário é um bom lugar para se começar. Traz um senso de ordem a um universo bem caótico. Nossa visão das coisas é tão limitada, que temos de criar padrões, descrições e tentar encontrar um jeito de interpretá-las para podermos seguir com o nosso dia. Precisamos de palavras que nos abarquem, que nos definam.’’
Nodus Tollen: Dar-se conta de que o roteiro da sua vida já não faz o menor sentido.
Sonder: Pensarmos em nós mesmos como personagens principais e o resto das pessoas como extras. Mas, na realidade, todos possuem uma vida tão complexa e vivida quanto nós.
Scabulous: Ter orgulho de uma cicatriz. Como um autógrafo seu para o mundo.
Lilo: Representar uma amizade que pode ficar adormecida por anos apenas para voltar instantaneamente, como se nenhum tempo tivesse passado desde a última vez que vocês se viram.
The Bends: Simbolizar a frustração ao perceber que você não está aproveitando uma experiência tanto quanto deveria.
Com supervisão de Yeda Vasconcelos, jornalista do Meon Jovem.
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