Meon Jovem

Ainda existe racismo no futebol, e isso não está certo!

Muitos jogadores já sofreram dentro dos estádios

Escrito por Meon

10 JUL 2025 - 19H31

Divulgação

Quem não gosta de futebol? Ver os jogadores correndo, fazendo gols e comemorando. Mas há algo muito triste que ainda acontece em campo: o racismo. É difícil acreditar que pessoas são tratadas mal em um jogo por causa da cor da pele, e isso não é justo!

Muitos jogadores já sofreram racismo dentro dos estádios. Um exemplo é Vinícius Júnior, que joga na Espanha. Ele é brasileiro, muito talentoso, mas já foi xingado com palavras horríveis porque é negro. Isso aconteceu várias vezes. No dia 21 de maio de 2023, por exemplo, o jogador sofreu racismo de alguns torcedores do Valencia, lá no estádio deles, o Mestalla. Vini não ficou quieto: enfrentou os torcedores e falou que o futebol na Espanha não faz nada para acabar com o racismo. Muita gente do mundo todo apoiou o Vini depois disso, e ele virou uma das pessoas mais importantes nessa luta contra o racismo. Por causa disso, em 2023, o Brasil criou uma lei com o nome dele, a Lei Vinicius Jr., para ajudar a combater o racismo nos esportes.

Outro jogador é Daniel Alves, que era do Barcelona. Em uma partida, jogaram uma banana para ele, como se ele fosse um macaco. Isso é muito errado. Mas ele reagiu de forma forte, comendo a banana como resposta, mostrando que não deixaria aquilo o abalar. Também há Mario Balotelli, italiano e negro, que já sofreu ataques racistas. Em um jogo, ele quase saiu de campo porque não suportava mais ouvir tanto ódio.

O futebol deveria ser um espaço de alegria, união e respeito. Todos deveriam poder jogar e torcer sem medo. O racismo machuca e não tem lugar no esporte, nem em nenhum outro lugar do mundo.

Vitória da Silva Reis, ex-jogadora de futebol feminino da seleção brasileira, já sofreu racismo em campo. Atualmente ela é auxiliar de educação física na escola Moppe. Ela contou que estava em uma competição fora do Brasil, e escutou palavras e gestos racistas direcionados a ela. No momento, ela tentou entender se realmente tinha presenciado aquilo, e quando os insultos continuaram, percebeu que não se tratava de uma ilusão. Foi então que ela compreendeu que o racismo não existe apenas nos jogos transmitidos pela TV.

Para ela, é fundamental implementar uma política de tolerância zero em todas as instituições para lidar com aqueles que cometem atos racistas. Também seria muito importante que houvesse aulas e palestras de educação antirracista nas escolas e nos clubes, para promover o respeito e a igualdade desde cedo. Os adultos precisam ensinar as crianças a respeitar todas as pessoas, porque ninguém nasce odiando o outro. Os times e juízes também devem fazer mais para proteger os jogadores. Não se pode fingir que o racismo não existe; é preciso falar sobre isso, mostrar a realidade e lutar contra o preconceito.

O futebol é realmente bonito quando é jogado com amor, e não com preconceito, raiva ou violência.

Entrevista com Vitória da Silva Reis, ex-jogadora de futebol feminino da seleção brasileira para MoppeCast:

Davi Junqueira Silva - Colégio Moppe

Reprodução
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