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Alckmin diz que é o candidato da conciliação e defende entendimento entre poderes

Tucano discursou em evento que reuniu vereadores em Brasília

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O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, evitou falar de Aécio

Divulgação

Diante de uma plateia formada por vereadores, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, se apresentou nesta terça-feira, 17, como o "candidato da conciliação" e defendeu que haja uma refundação dos Três Poderes por conta da descrença generalizada da população. Nas palavras de Alckmin, "é preciso uma conciliação nacional" entre Executivo, Legislativo e Judiciário para retirar o Brasil da crise institucional.

"Há uma descrença generalizada da população. O sistema político está exaurido no Brasil. Temos que refundar as instituições, (refundar) os Três Poderes. Precisamos refundar o Legislativo, o Executivo e também o Judiciário. Esta é a grande tarefa e, por isso, sou candidato à Presidência, o candidato da conciliação. Precisamos de uma conciliação nacional entre os três poderes. Precisamos sentar os três poderes e achar um caminho, ou não vamos sair da crise institucional", afirmou.

O discurso foi feito em evento da Associação Brasileira de Câmaras Municipais (Abracam), na chamada 6ª Mobilização Nacional de Vereadores, em Brasília. O tucano participou de um painel sobre "as perspectivas para o Brasil 2018" e se colocou contra o "radicalismo" e a "intolerância".

"Precisamos percorrer o Brasil sem radicalismo, sem intolerância. Não podemos continuar nesse radicalismo", disse sem citar candidatos ou movimento específicos. Nesta semana, pesquisas de intenção de voto mostraram que o pré-candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, tem tido dificuldade de superar a casa dos 17% de preferência do eleitorado.

Alckmin também não citou em sua palestra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi colocado no banco dos réus pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira, mas atacou a corrupção. "É preciso governar sem barganha, sem troca-troca. Quem fica rico na política é ladrão. Nós (políticos) não podemos ter privilégios, temos que ser servidores", disse.

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