Advogado Luiz Fernando Pacheco foi vítima de latrocínio em SP

O advogado criminalista Luiz Fernando Pacheco, sócio-fundador do Grupo Prerrogativas, morreu após ser vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte) na madrugada de terça-feira (30), no Centro de São Paulo. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Imagens de câmeras de segurança da Rua Itambé, em Higienópolis, mostram o momento em que o advogado, de 50 anos, saía de um bar e aguardava um carro de aplicativo quando foi surpreendido por um casal de assaltantes. Ele levou um soco, caiu no chão e, segundo a polícia, bateu a cabeça, ficando desacordado. Os criminosos fugiram levando o celular, a carteira e o relógio da vítima.

Socorro e morte

Pacheco chegou a ser socorrido por uma pessoa que passava pelo local, que acionou a Polícia Militar e o Samu. Ainda com vida, foi encaminhado para a Santa Casa de São Paulo, onde morreu pouco depois. Sem documentos, permaneceu 36 horas como desaparecido até a identificação do corpo.

O boletim de ocorrência relata que, no momento do atendimento, o advogado apresentava falta de ar e convulsões. A Polícia Civil apura se a causa da morte foi a pancada na queda ou outro fator de saúde.

Suspeita descartada

Inicialmente, amigos levantaram a hipótese de intoxicação por metanol, já que Pacheco havia enviado mensagens mencionando a substância antes de desaparecer. Com a análise dos vídeos e das circunstâncias, a polícia descartou essa possibilidade.

Repercussão

O advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas, lamentou a morte:

“Perdemos um dos mais brilhantes, sensíveis, generosos e combativos advogados do país. Mais um latrocínio, ao que parece. As circunstâncias dessa morte violenta e inaceitável devem ser rigorosamente apuradas. Não aceitaremos que seja convertido em apenas mais um dado estatístico.”

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