A ONU (Organização das Nações Unidas) para a Alimentação e a Agricultura anunciou, nesta segunda-feira (28), que o Brasil saiu oficialmente do Mapa da Fome.
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De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o resultado reflete a média entre 2022 e 2024, que colocou o país abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente.
O Brasil voltou a entrar no Mapa da Fome em 2021, como efeito da pandemia, após passar sete anos fora da compilação. Da última vez, o país levou quase 12 anos para conseguir sair da listagem.
Insegurança alimentar
Ainda que os novos dados sejam considerados como positivos, isso não significa que os problemas de acesso à alimentação estejam superados no país.
A insegurança alimentar severa é uma realidade para 3,4% dos brasileiros, cerca de 7 milhões de pessoas. A classificação se refere a uma incerteza sobre a capacidade de uma família de ter renda para garantir três refeições por dia.
A insegurança alimentar moderada ainda atinge 13,5% dos brasileiros, 28,5 milhões de pessoas.
Fome no mundo cai, mas meta de erradicação em 2030 não será atingida
Os dados da FAO ainda revelam que, pela primeira desde o final da pandemia, a fome perdeu força no mundo.
No total, 8,2% da população mundial enfrentava o problema em 2024, abaixo dos 8,5% de 2023 e 8,7% em 2022. O progresso foi atingido acima de tudo no sudeste Asiático e na América do Sul. Ainda assim, a fome voltou a subir na África.
A estimativa da FAO é de que entre 638 milhões e 720 milhões de pessoas passam fome hoje no mundo.
Se considerado o cenário médio da estimativa, com 673 milhões, isso significa uma queda de 22 milhões de pessoas na condição da fome no mundo, em comparação ao ano de 2022.
Ásia: 323 milhões de pessoas
África: 307 milhões de pessoas
América Latina: 34 milhões de pessoas
A FAO estima que, nos próximos anos, o número global de desnutrição deve continuar a cair. Mas, em 2030, 512 milhões de pessoas ainda irão para cama com fome, 60% deles na África.
A meta de erradicar a fome até 2030 —um plano estabelecido em 2015— não será atingido. Tampouco será possível garantir a segurança alimentar a todos.
A covid-19 e a guerra na Ucrânia, além da inflação global e tensões geopolíticas, descarrilaram os avanços que tinham sido obtidos nas últimas décadas.
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