Durante o encerramento da Cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o ex-presidente norte-americano Donald Trump, gerando repercussão nacional. Segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (16), 55% dos brasileiros consideram que houve provocação por parte de Lula ao fazer tal crítica. Outros 31% discordam dessa avaliação, e 14% não souberam ou preferiram não opinar.
Em seu discurso, Lula reagiu às ameaças de Trump de aumentar tarifas comerciais contra países do Brics, afirmando que considera "muito equivocado e muito irresponsável um presidente ficar ameaçando os outros em redes digitais". O presidente brasileiro acrescentou que líderes de grandes nações, como os Estados Unidos, deveriam se manifestar por meios diplomáticos apropriados, e não por plataformas digitais.
A pesquisa ouviu 2.004 pessoas de forma presencial, entre os dias 10 e 14 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%. Além da avaliação sobre a fala de Lula, o levantamento também investigou a opinião dos entrevistados sobre a política tarifária anunciada por Trump: 72% consideraram que o ex-presidente dos Estados Unidos está errado ao impor tarifas ao Brasil, e 79% acreditam que essas medidas impactarão negativamente suas vidas.
Outro dado relevante do levantamento mostra que, diante do embate diplomático, 44% dos entrevistados acreditam que Lula e seu partido estão agindo corretamente. Já 29% apoiam Bolsonaro e seus aliados na condução do tema, enquanto 15% preferem não se posicionar entre os dois polos, e 12% não souberam responder.
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A tensão entre Brasil e Estados Unidos, alimentada pelas declarações de Trump e pela resposta de Lula, ocorre em um contexto sensível nas relações comerciais internacionais. A imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros anunciada por Trump deve começar a valer em agosto, e o governo brasileiro trabalha para evitar retaliações e mitigar impactos econômicos.
A repercussão da fala de Lula, com maioria da população percebendo-a como provocativa, indica uma divisão sobre os limites entre firmeza diplomática e confronto direto com lideranças globais. Ao mesmo tempo, o apoio da maioria dos brasileiros à postura crítica de Lula em relação às tarifas aponta para uma expectativa de defesa ativa dos interesses nacionais no cenário internacional.
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