A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos atravessa uma das piores crises financeiras de sua história. No primeiro semestre de 2025, a estatal registrou um prejuízo de R$ 4,37 bilhões — mais que o triplo do déficit registrado no mesmo período do ano anterior. Em situação crítica, a empresa depende agora de um repasse emergencial de R$ 20 bilhões do governo federal para continuar operando.
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Diante da grave situação, um plano de recuperação foi apresentado, prevendo cortes de gastos, revisão de contratos e uma ampla reestruturação administrativa. O objetivo é recuperar a sustentabilidade de uma instituição que, por décadas, foi peça-chave na logística e na comunicação do Brasil, especialmente em regiões onde empresas privadas não operam.
No entanto, o problema financeiro não se restringe aos Correios. Um levantamento recente aponta que as estatais federais acumularam um déficit recorde de R$ 5,5 bilhões entre janeiro e julho de 2025 — um aumento de 61% em relação ao mesmo período de 2024. Ao todo, as 122 empresas controladas pela União encerraram o ano de 2024 com um rombo de R$ 6,7 bilhões, valor dez vezes superior ao de 2023.
O cenário acende um alerta sobre a gestão das estatais no país. Especialistas apontam para falhas na administração, interferências políticas constantes e falta de governança como causas centrais do problema. Estruturas públicas que deveriam fomentar o desenvolvimento têm se tornado fontes contínuas de desequilíbrio fiscal.
O governo ainda não se pronunciou oficialmente sobre o pedido dos Correios, mas a pressão por uma resposta rápida cresce à medida que os serviços postais enfrentam atrasos, cortes operacionais e risco de paralisação em diversas regiões do país.
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