Por Conteúdo Estadão Em Brasil

Equipe econômica joga a toalha ao colocar CPMF na agenda tributária, diz Limonji

A colocação na agenda do governo de um imposto similar à extinta Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) é uma prova de que a equipe econômica do presidente da República, Jair Bolsonaro, comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, "jogou a toalha" em relação aos discursos iniciais de que buscaria a eficiência tributária sem aumentar a carga.

A afirmação foi feita nesta quarta-feira, 11, pelo cientista político e professor do Departamento de Ciências Políticas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), Fernando Limonji, que participou do Seminário FGV Ibre - Estadão, na sede da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo.

"A colocação da CPMF na agenda mostra que eles equipe econômica estão jogando a toalha", disse Limonji.

Para ele, o governo está precisando de arrecadação. "A promessa de substituição e de compensação não vai ocorrer porque, na verdade, o caixa não está fechando", comentou o cientista político.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Conteúdo Estadão, em Brasil

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.