RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O governador da Bahia, Rui Costa (PT), chorou numa entrevista à TV Globo na manhã desta segunda-feira (1º) ao comentar a resistência às medidas de restrição de circulação para reduzir a disseminação do novo coronavírus.
Ele decidiu neste domingo (28) prorrogar por mais dois dias a proibição para que bares e restaurantes não tenham serviço presencial em nenhum horário, além de determinar o fechamento de shopping centers.
"É duro você receber mensagens com as pessoas perguntando: 'E meu negócio? E a minha loja?' O que é mais importante: 48 horas de uma loja funcionando ou vidas humanas?", disse, já com a voz embargada.
As medidas foram tomadas na quinta-feira (25) após nova alta de casos de Covid-19 atribuída à disseminação de novas cepas do coronavírus.
"Não gostaria de estar tomando decisões como esta. Gostaria que todas as pessoas estivessem usando máscaras. Mesmo aquelas que se consideram super-homens, se consideram jovens. Se não é por ele, pelo menos pela mãe, pelo pai, pela avó, pelo parente, pelo vizinho. Essas pessoas, sozinhas, decretaram o fim da pandemia", disse ele, à TV Globo.
Costa afirmou à colunista Mônica Bergamo no domingo que houve queda na transmissão com as medidas, mas que ela ainda é alta e que um novo período de restrições é necessário para tentar controlar a situação.
Na quinta, também à coluna, Costa afirmou que "a saúde vai colapsar, e o Brasil mergulhará no caos em duas semanas".
"Já estamos vendo o problema se agravar no país todo. No Rio Grande do Sul, na Bahia, no Ceará. Nunca tivemos uma situação igual", afirmou na ocasião.
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