Brasil

Greenpeace divulga imagens inéditas de queimadas na Amazônia

Foram registrados 15.744 focos de incêndio na Amazônia em 2023

Escrito por Meon

08 AGO 2023 - 12H31

Novas imagens divulgadas nesta terça (8) pelo Greenpeace Brasil mostram que, apesar da queda significativa do desmatamento na Amazônia neste ano, a floresta ainda queima em ritmo alarmante.

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Foram registrados 15.744 focos de incêndio na Amazônia em 2023, um aumento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano passado. As queimadas se concentram principalmente nos estados do Mato Grosso.

Maranhão e Pará, onde o agropecuária mais avança no bioma. Fotos e vídeos inéditos das queimadas na Amazônia estão disponíveis na área de mídia do site do Greenpeace.

Segundo Rômulo Batista, porta-voz do Greenpeace Brasil, “essas novas imagens deixam claro que, além de monitorar e controlar o desmatamento na Amazônia, o governo também deve investir em medidas para prevenir incêndios florestais na região. Uma estação mais seca, combinada com um El Niño mais forte, está criando o cenário perfeito para o aumento das queimadas na Amazônia. Este é um momento crucial para o futuro do planeta - o poder público deve implementar um plano de ação integrado que reconheça os impactos da crise climática e foque não apenas em acabar com as queimadas, mas também em responsabilizar quem destrói a floresta.”

Muitos são os fatores que podem estar contribuindo para o aumento do número de queimadas na Amazônia. Além da influência do El Niño, o desmatamento disparou nos últimos anos. As queimadas de 2023 estão sendo identificadas em áreas já desmatadas no passado, como parte do processo de limpeza para novas pastagens e plantações.

Todos os anos, o Greenpeace Brasil monitora e documenta as queimadas e o desmatamento na Amazônia. A floresta tropical é vital na luta contra as crises do clima e da biodiversidade que se desenrolam no mundo. O Brasil deve sair de um modelo econômico baseado na destruição dos recursos naturais para um sistema que valorize a floresta em pé, os direitos e conhecimentos ancestrais dos povos indígenas e comunidades tradicionais e promova a justiça social.

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