O Brasil registra atualmente 7,8 milhões de CNPJs negativados, sendo 7,4 milhões de micro, pequenas e médias empresas. O número representa cerca de 95% do total, de acordo com levantamento do Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian, divulgado no final de agosto.
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Os dados consideram o período entre maio de 2024 e abril de 2025. Segundo o estudo, 40,6% das dívidas de empresas foram quitadas ou renegociadas em até 60 dias após o vencimento no intervalo analisado.
A economista da Serasa, Camila Abdelmalack, destaca que a taxa de recuperação de crédito atingiu seu pico em janeiro de 2024, com 48,3%, refletindo o ambiente econômico mais favorável à época. “A queda dos juros até meados de 2024 e a atividade econômica aquecida contribuíram para a melhora da capacidade de pagamento das empresas, favorecendo acordos de renegociação”, explicou.
Desde então, no entanto, o indicador apresentou trajetória de queda, chegando ao menor patamar da série em abril de 2025. Para a economista, a deterioração está ligada ao encarecimento do crédito com a retomada da alta dos juros, à desaceleração econômica e às dificuldades enfrentadas por micro e pequenas empresas, mais sensíveis a restrições de liquidez e choques de custo.
“Há também um ambiente de maior seletividade por parte dos credores, o que pode ter limitado as possibilidades de negociação e contribuído para a queda na taxa de recuperação”, avaliou.
Na análise por setor, os segmentos não financeiros — como contas de água, luz, gás, telefonia, varejo e serviços —, que até dezembro de 2024 apresentavam índices de inadimplência mais altos, agora caminham lado a lado com o setor financeiro, que inclui bancos, cartões e financeiras.
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