O jornalista José Roberto Guzzo, conhecido como J.R. Guzzo, morreu na madrugada desta sexta-feira (2), aos 82 anos, em São Paulo. Ele foi vítima de um infarto por volta das 5h da manhã. Considerado um dos nomes mais importantes da imprensa brasileira nas últimas décadas, Guzzo teve uma carreira marcada pela firmeza de opinião, estilo direto e grande influência no jornalismo político e editorial.
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Nascido em 10 de julho de 1943, em São Paulo, Guzzo iniciou sua trajetória ainda jovem e ganhou projeção ao assumir a direção de redação da revista Veja entre 1976 e 1991. Nesse período, a publicação cresceu exponencialmente em circulação, passando de cerca de 175 mil para 1 milhão de exemplares semanais, tornando-se uma das maiores revistas do mundo. Após sua passagem pela Veja, ele atuou como colunista em veículos como O Estado de S. Paulo, revista Exame e, mais recentemente, na revista Oeste, da qual foi um dos fundadores e membro do conselho editorial.
Reconhecido pela clareza e contundência com que abordava temas políticos e institucionais, Guzzo recebeu prêmios importantes ao longo da carreira, como o Prêmio Esso de Jornalismo. Suas colunas, muitas vezes críticas ao poder judiciário, ao ativismo político e ao enfraquecimento da liberdade de expressão, marcaram o debate público nacional e o posicionaram como uma referência de lucidez e independência intelectual.
A morte de J.R. Guzzo representa uma perda significativa para o jornalismo brasileiro. A revista Oeste, em nota oficial, afirmou que "sem ele, Oeste não seria o que é", ressaltando seu papel fundamental na construção editorial do projeto. Amigos, colegas e leitores lamentaram a partida de um jornalista que, ao longo de décadas, manteve a coerência, a coragem e o compromisso com a verdade como pilares de sua atuação profissional.
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