As Delegacias de Defesa da Mulher registraram no primeiro semestre deste ano um aumento nas prisões em flagrante de autores de feminicídios. Até junho, foram 68 presos em flagrante pelo crime em todo o estado. No primeiro semestre do ano passado, 57 autores de feminicídios acabaram presos logo após o delito.
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Na capital paulista e região metropolitana, houve 32 flagrantes neste ano. Em 2024, 20 pessoas foram detidas por homicídio praticado contra a mulher — um aumento de 60% nos flagrantes. Além disso, no período, as Delegacias de Defesa da Mulher esclareceram 48 casos em todo o estado de São Paulo.
Os dados evidenciam os resultados de uma atuação mais rápida e coordenada entre as forças de segurança para combater o crime, que oscila nos municípios paulistas, e dar uma resposta célere à sociedade.
“Todos os crimes de feminicídios são rigorosamente investigados pela Polícia Civil, com apuração qualificada e equipe especializada, esclarecimento dos fatos e encaminhamento à Justiça, com a devida atenção e dedicação que cada caso necessita”, explicou a delegada Adriana Liporoni, coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher do estado.
Neste ano, as DDMs registraram 128 feminicídios em todo o território paulista. Entre janeiro e junho do ano passado, foram 121 crimes em razão do gênero investigados pelas delegacias especializadas. Conforme a Polícia Civil, o índice de esclarecimento para 2025 chega a 90% dos casos.
Investimento e ampliação da rede de acolhimento
Além da responsabilização criminal, o estado promove constantes investimentos na ampliação e qualificação da rede de atendimento às mulheres. Com a rede de apoio mais acessível e atuação integrada, São Paulo avança no enfrentamento ao feminicídio.
No primeiro semestre deste ano, houve 58,5 mil solicitações de medidas protetivas de urgência ao Poder Judiciário. O deferimento desses pedidos demonstra maior eficácia da resposta institucional e aumento da confiança das vítimas no sistema.
São Paulo é o estado com o maior número de Delegacias de Defesa da Mulher. Atualmente são 142 DDMs, sendo 18 com atendimento 24 horas em diferentes regiões, além da DDM Online – ferramenta que permite o registro de boletins de ocorrência e o requerimento de medidas protetivas de urgência, sem a necessidade de comparecimento presencial.
Existem também as salas DDM, espaços exclusivos, reservados e acolhedores dentro das delegacias, destinados ao atendimento humanizado das vítimas de violência. Já são 164 salas em funcionamento em todo o estado, com novas unidades sendo instaladas progressivamente, com o objetivo de assegurar maior privacidade e dignidade no acolhimento das mulheres.
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