O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira que o governo precisa decidir qual é a política de salário mínimo que deseja promover e ao que irá atrelá-lo para evitar as discussões sobre eventuais correções.
Como o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, mostrou na segunda-feira, a equipe econômica estuda retirar da Constituição a previsão de que o salário mínimo seja corrigido pela inflação. O congelamento poderia render uma economia entre R$ 35 bilhões e R$ 37 bilhões, segundo fontes ouvidas pela reportagem.
"Tem que ver o que vão encaminhar. Problema é que salário mínimo tem algumas vinculações e qualquer aumento do salário mínimo impacta outras despesas do governo. Precisa decidir qual é a política do salário mínimo e ao que está atrelada, porque se não vai ter sempre essa discussão se cabe ou não essa correção do salário mínimo que pode impactar outras questões", disse Maia.
O presidente da Câmara também afirmou que a questão da desoneração da folha de pagamento não é a única saída para a retomada do emprego. "O problema do emprego não está só relacionado ao custo, está relacionado à possibilidade de recuperação da demanda, de a sociedade poder voltar a consumir. Claro que o custo da folha é alto, mas só desonerar a folha não resolve", disse.
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