O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rebateu em reunião com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) as críticas de que estaria entrando em discussões que são do Executivo ao iniciar as conversas em torno da reforma tributária.
Na quinta-feira, em Washington, o ministro da Economia, Paulo Guedes, atribuiu a um "senso político superior qualquer" a decisão de Maia de "avançar" numa reforma tributária. Guedes disse ainda temer que a dispersão de foco atrapalhe a aprovação da reforma da Previdência.
"Meu amigo Paulo Guedes mandou um recado do exterior pela imprensa. Mas não é intenção minha atropelar discussões do Executivo", disse Maia, a uma plateia de cerca de 300 pessoas, entre empresários e conselheiros da Fiesp e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).
De acordo com Maia, depois que a reforma da Previdência for aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara, o colegiado pode discutir as mudanças tributárias. Ele disse que vai aguardar as emendas do governo e do deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP) ao texto do ex-parlamentar Luiz Carlos Hauly (PSDB) e do economista Bernard Appy para dar início à tramitação.
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