Brasil

Manifestantes protestam pela morte do cão Joca

Atos ocorrem em doze aeroportos do país

Escrito por Meon

28 ABR 2024 - 11H00

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press

Neste domingo, (28), diversos aeroportos pelo Brasil presenciam manifestações contra a morte do cachorro Joca, ocorrida durante o transporte pela Gollog, uma empresa associada à companhia aérea Gol. O caso desencadeou indignação e debate generalizado. Atos de protesto também foram realizados no sábado (27).

+ Leia mais notícias do Brasil

+ Receba as notícias pelo Canal do Meon no WhatsApp

Em Brasília, um grupo de manifestantes se reuniu em frente ao balcão de atendimento da Gol no aeroporto da capital federal.

Um repórter documentou o protesto, capturando imagens dos manifestantes, alguns dos quais trouxeram consigo cães da raça golden retriever, mesma raça de Joca.

Outro registro, compartilhado pelo jornal O Tempo, foi feito no Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Assim como em Brasília, o protesto concentrou-se em frente ao balcão de check-in da Gol.

Em São Paulo, onde o tutor de Joca, João Fantazzini, reencontrou seu cão - embora já sem vida - manifestantes se reuniram no aeroporto para expressar sua indignação. Alguns tutores, acompanhados de seus próprios animais, seguravam cartazes e vestiam camisetas com a mensagem "animais não são bagagem".

No sábado, houve manifestações em Curitiba, no Paraná.

O caso envolvendo a morte de Joca decorreu de um erro da Gollog, resultando no embarque do animal em um voo para Fortaleza, em vez de seguir diretamente para Sinop, Mato Grosso, seu destino final. Quando Fantazzini finalmente localizou Joca na segunda-feira, 22, o cão já estava morto dentro do canil da empresa.

Segundo o tutor, a caixa de transporte do cachorro estava etiquetada com informações incorretas, incluindo um nome feminino e destino a Manaus.

A família de Fantazzini registrou um boletim de ocorrência na terça-feira (23), e a companhia será investigada por maus-tratos. O resultado da necropsia de Joca deve ser divulgado em 30 dias.

A Gol não prestou assistência à família de Fantazzini, conforme afirmou Marcello Primo, advogado da família.

As autoridades brasileiras, incluindo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e a Secretaria Nacional do Consumidor, estão investigando o caso e exigindo explicações da companhia aérea.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Meon, em Brasil

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.