Brasil

Morre Abilio Diniz, aos 87 anos, em São Paulo

Empresário foi vítima de insuficiência respiratória

Escrito por Meon

19 FEV 2024 - 07H00 (Atualizada em 19 FEV 2024 - 07H54)

Reprodução

O empresário Abilio Diniz morreu aos 87 anos. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e foi vítima de insuficiência respiratória em função de uma pneumonia. O velório será realizado nesta segunda-feira (19), no Salão Nobre do Estádio do Morumbi, pois o São Paulo FC era seu clube do coração, das 11h às 15h.

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Com a trajetória marcada pelo empreendedorismo, Abilio Diniz transformou a doceria da família, fundada em 1949 por seu pai, Valentim Diniz, em um dos maiores negócios do Brasil: o Grupo Pão de Açúcar.

Abilio assumiu o comando do grupo na década de 1990 e deixou o “GPA” em 2013. Além da trajetória no Pão de Açúcar, teve outras atuações de destaque como empreendedor e foi acionista do Carrefour Brasil.

“É com extremo pesar que a família Diniz informa o falecimento de Abilio Diniz aos 87 anos neste domingo, 18 de fevereiro de 2024, vítima de insuficiência respiratória em função de uma pneumonite. O empresário deixa cinco filhos, esposa, netos e bisnetos, e irá ao encontro do seu filho João Paulo, falecido em 2022. Desde já, a família agradece a todas as mensagens de apoio e carinho”, diz a família em nota.

Nos últimos anos, ele também comandou programas na CNN, onde recebeu empresários, políticos e nomes importantes da sociedade civil para discutir e repensar os caminhos do desenvolvimento econômico e social do país.

Abilio Diniz e a política

Abilio foi membro do Conselho Monetário Nacional entre 1979 e 1989 e conselheiro econômico dos governos Lula (2003-2010), Dilma Rousseff (2011-2016). Em 2010, o Grupo Pão de Açúcar, ainda sob o seu comando, teria pago R$ 5,5 milhões a Antonio Palocci, então coordenador da campanha de Dilma, por serviços de consultoria que supostamente não haviam sido prestados. Esse caso foi arquivado após não terem sido encontradas evidências de qualquer favorecimento do governo petista ao GPA.



Elogioso à política econômica de Paulo Guedes durante o governo Jair Bolsonaro (2019-2022), o empresário estreitou os laços com Bolsonaro e declarou neutralidade nas eleições de 2022, mas voltou a integrar o conselho econômico de Lula, apelidado de “conselhão”, após a eleição do petista em 2022.


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