Por André
O Toyota Corolla é um dos carros mais desejados do mercado de usados no Brasil — e com razão. Desde seu lançamento no país, nos anos 1990, o sedã japonês conquistou a reputação de ser sinônimo de confiabilidade, conforto e durabilidade. Entre motoristas que buscam um carro médio para uso diário ou viagens, o Corolla usado é quase sempre uma escolha segura. No entanto, como qualquer veículo, ele também tem pontos que merecem atenção na hora da compra. A seguir, analisamos os principais aspectos positivos e negativos do modelo e damos dicas essenciais para quem pretende adquirir um Corolla de segunda mão.
Pontos positivos
1. Confiabilidade mecânica
A fama de “inquebrável” do Corolla não é exagero. O sedã é reconhecido mundialmente por sua robustez mecânica e baixa necessidade de manutenção. Os motores — especialmente os 1.8 e 2.0 flex — são conhecidos por aguentar altas quilometragens sem apresentar problemas sérios, desde que as revisões sejam feitas em dia. Essa durabilidade é um dos motivos pelos quais o Corolla tem excelente liquidez no mercado de usados.
2. Conforto e acabamento
Mesmo nas versões mais antigas, o Corolla se destaca pelo conforto interno. O isolamento acústico é eficiente, os bancos são ergonômicos e o acabamento mantém um padrão de qualidade superior à média dos concorrentes diretos. Nas versões intermediárias e topo de linha, há ainda equipamentos como ar-condicionado digital, controle de tração e estabilidade, e central multimídia — dependendo do ano.
3. Desempenho equilibrado
O Corolla não é um esportivo, mas oferece desempenho consistente. Os motores 1.8 e 2.0 entregam boa potência e torque suficiente para ultrapassagens seguras e condução tranquila, tanto na cidade quanto na estrada. A combinação com o câmbio automático — tradicional de quatro marchas nas versões mais antigas e CVT nas mais novas — garante trocas suaves e uma condução confortável.
4. Baixa desvalorização
Outro ponto que atrai muitos compradores é o valor de revenda. O Corolla é um dos carros que menos desvalorizam no mercado brasileiro. Sua reputação positiva faz com que seja fácil revendê-lo, muitas vezes com perda menor do que outros modelos da mesma categoria.
5. Rede de assistência ampla
A Toyota possui uma das redes de concessionárias mais bem avaliadas do país, o que facilita a manutenção e a obtenção de peças. Além disso, há ampla oferta de componentes paralelos e usados, o que ajuda a manter os custos sob controle. Ao comprar um Corolla seminovo, com poucos anos de uso, é relativamente fácil encontrar veículos com histórico de manutenção em concessionária.
Pontos negativos
1. Custo de manutenção acima da média
Apesar da confiabilidade, o Corolla não tem peças baratas. Itens originais e revisões em concessionárias tendem a custar mais do que a média dos sedãs compactos ou médios nacionais. Portanto, o comprador deve estar ciente de que, embora as manutenções sejam espaçadas, elas podem pesar mais no bolso quando ocorrem.
2. Consumo moderado
Os motores do Corolla priorizam durabilidade e suavidade, não economia. Modelos com motor 2.0 podem registrar médias de 7 a 8 km/l na cidade com etanol, e cerca de 11 a 12 km/l na estrada. Nas versões 1.8, o consumo é um pouco melhor, mas ainda longe dos carros mais econômicos do segmento.
3. Falta de tecnologia em versões antigas
Quem busca um Corolla usado precisa estar atento ao ano de fabricação. Modelos mais antigos, especialmente antes de 2014, oferecem menos recursos tecnológicos — como central multimídia, conectividade Bluetooth e controles de estabilidade —, itens que hoje são considerados básicos até em carros compactos.
4. Seguro mais caro
Por ser um dos veículos mais visados do país, o Corolla pode ter seguro mais elevado, especialmente nas versões mais procuradas, como a XEi e Altis. O valor varia conforme o perfil do motorista e a região, mas é importante cotar antes da compra.
Dicas para comprar um Corolla usado
1. Pesquise o histórico do veículo
Como o Corolla é um carro valorizado, há muitos exemplares no mercado — e nem todos bem cuidados. Sempre verifique o histórico no Detran e em sites especializados, buscando possíveis registros de sinistros, leilões ou pendências judiciais.
2. Priorize carros com manutenção documentada
Prefira veículos que tenham histórico de revisões carimbado no manual ou comprovantes de serviços em oficinas de confiança. Isso garante que o motor, o câmbio e o sistema de suspensão foram cuidados adequadamente — especialmente importante em modelos automáticos.
3. Teste o câmbio automático
Nas versões com câmbio CVT ou automático convencional, o test-drive é essencial. Verifique se as trocas de marcha são suaves, sem trancos ou ruídos. Um câmbio com falhas pode gerar conserto caro.
4. Avalie o desgaste interno
Um dos pontos fortes do Corolla é o acabamento. Por isso, sinais de desgaste excessivo em bancos, plásticos ou painel podem indicar uso intenso ou descuido. Esse tipo de detalhe ajuda a identificar se o carro realmente foi bem tratado.
5. Compare gerações e versões
O Corolla passou por diversas mudanças ao longo dos anos. As gerações de 2015 a 2019 são muito populares por unirem design moderno, confiabilidade e conforto. Já os modelos anteriores a 2011 são mais simples, mas continuam sendo boas opções para quem busca um carro robusto e acessível.
6. Verifique itens de segurança
Algumas versões antigas não trazem controle de estabilidade ou mais de dois airbags. Caso a segurança seja prioridade, vale investir em uma versão mais recente, ainda que custe um pouco mais.
7. Verifique itens de segurança
Pague o preço justo, o Corolla é um carro com bastante unidades disponíveis no mercado de usados, por ter uma boa fama algumas revendas, ou particulares, acabam pedindo um preço acima da média.
Para saber o preço médio consulte a tabela Fipe do Toyota Corolla, a tabela Fipe representa o preço médios de todos os carros vendidos no Brasil, o catálogo é separado por ano e versões, dessa forma é possível verificar a média de preço do Toyota Corolla e demais veículos, a tabela Fipe é referência ao fornecer preço de carro usado no Brasil.
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