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Vice-prefeito e deputado federal vão ao segundo turno em Boa Vista

RIBEIRÃO PRETO, SP (FOLHAPRESS) - O atual vice-prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique (MDB), 39, e o deputado federal Ottaci (Solidariedade), 43, vão disputar o segundo turno da eleição na capital de Roraima.

Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Arthur Henrique obteve 49,64% dos votos válidos, insuficientes para vencer o pleito no primeiro turno, enquanto seu adversário somou 10,59%.

A campanha na cidade foi marcada pela morte por Covid-19 de Edileusa Lóz (MDB), 57, candidata a vice-prefeita de Boa Vista na chapa de Arthur Henrique, atual vice que disputa a sucessão com apoio da prefeita Teresa Surita (MDB), e também por uma apreensão de cestas básicas avaliadas em R$ 35 milhões neste sábado (14) em um mercado do município.

Ottaci disputa a eleição deste ano com uma coligação formada por outros 10 partidos (Patriota, PT, PSC, PSB, PTC, PRTB, PROS, DC, Cidadania e PTB). Já Arthur Henrique tem o apoio do PMB e do Avante.

A disputa entre os dois estava acirrada nas últimas semanas, com os candidatos próximos nas pesquisas de intenção de voto feitas pelo Ibope na cidade.

Também participaram da eleição outros nove candidatos: o servidor público federal Fabio Almeida (PSOL), 45, a servidora Gerlane (PP), 47, o professor Linoberg (Rede), 44, o economista Luciano Castro (PL), 71, o deputado Nicoletti (PSL), 39, o servidor Isamar (Pode), 57, o empresário Shaolyn Gomes (PMN), 35, a deputada Shéridan (PSDB), 36, e o aposentado Wilson Précoma (PCO), 65.

Neste sábado, a PF (Polícia Federal) apreendeu 10 mil cestas básicas que estavam armazenadas num mercado em Boa Vista.

A investigação suspeita de que elas seriam utilizadas para comprar votos para a eleição deste domingo. Além das cestas básicas, foram apreendidos 10 mil kits de higiene. O valor estimado, conforme documentos apreendidos, mostram que o total da compra ultrapassa R$ 35 milhões.

Policiais federais cumpriram dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Zona Eleitoral do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Roraima, após representação da polícia e manifestação favorável do Ministério Público Eleitoral.

O inquérito policial indica que havia a intenção de usar programas assistenciais do governo do estado, como a distribuição das cestas e kits de higiene, para comprar votos na eleição deste domingo. A PF não informou qual candidato seria beneficiado.

O governo de Roraima disse desconhecer "qualquer confecção de cestas básicas por parte de empresas e registra que, sob nenhuma circunstância, está utilizando a máquina pública em benefício de qualquer candidato ao pleito eleitoral".

"As cestas básicas não pertencem ao governo do estado, pois o processo de aquisição ainda está em andamento e a entrega só será concluída após o período eleitoral, seguindo recomendação do Ministério Público", diz o governo.

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