Estado de São Paulo

Líder do PCC é morto pela polícia na Praia Grande

Criminoso estava foragido e acumulava 46 anos de condenação

Escrito por Meon

11 AGO 2025 - 19H00

reprodução

No sábado, 9 de agosto de 2025, Luken Cesar Burghi Augusto, apontado como um dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e um dos criminosos mais procurados do país, foi morto em confronto com policiais da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota) em Praia Grande, litoral de São Paulo. Ele estava foragido desde 2024 e acumulava uma condenação de 46 anos e 11 meses por participação no audacioso assalto à transportadora Protege, em Araçatuba, ocorrido em 2017, que deixou um policial morto e resultou no roubo de cerca de R$ 8 milhões.

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A operação foi deflagrada após investigações que identificaram o paradeiro de Luken no bairro Ocian. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, ao ser abordado, ele atirou contra os policiais, que reagiram. Nenhum agente ficou ferido. No local, foram apreendidos uma pistola calibre 9 mm, munições e documentos falsificados.

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, as imagens das câmeras corporais dos policiais serão analisadas e perícias foram acionadas, incluindo exames residuográficos. Durante a ação, um comparsa identificado como Gabriel conseguiu fugir levando a arma de Luken, mas foi capturado horas depois pelo Deic, que recuperou o armamento.

O histórico criminal de Luken inclui participação direta em crimes de grande repercussão, como o mega-assalto de Araçatuba, marcado pela violência e pela logística complexa empregada pelo PCC. A facção, segundo estimativas recentes, movimenta cerca de US$ 1 bilhão por ano e atua em 28 países, com uma estrutura que mescla crimes financeiros, tráfico internacional e assaltos de alto impacto.

Especialistas em segurança afirmam que a morte de Luken enfraquece a facção, mas não significa seu desmantelamento. Outros líderes, como Marcos Roberto de Almeida, o “Tuta”, permanecem ativos, exigindo ações contínuas de inteligência e repressão.

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Por Meon, em Estado de São Paulo

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