O governo do estado de São Paulo está planejando introduzir um projeto piloto de uso da tecnologia Port Community System (PCS) no Porto de São Sebastião, no Litoral Norte paulista.
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A iniciativa, que deve ser implementada até 2026, visa melhorar a eficiência da logística portuária, promovendo uma maior integração entre os diversos agentes envolvidos, reduzindo custos e diminuindo o tempo de espera em filas de embarcações e veículos de carga.
Durante o Fórum Nacional de Logística, Infraestrutura e Transporte - Brasil Export 2024, em Santos, o secretário de Estado de Negócios Internacionais, Lucas Ferraz, destacou a importância da adoção do PCS, ressaltando que muitos dos principais portos do mundo já utilizam essa tecnologia.
O PCS é uma plataforma digital que integra todos os atores envolvidos na comunidade portuária, agilizando o tempo de espera de navios e caminhões, além de reduzir os custos das operações de importação e exportação. Além disso, o uso dessa plataforma digital também traz benefícios em termos de sustentabilidade, ao melhorar a gestão da cadeia logística portuária.
Segundo o subsecretário de Logística e Transportes da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Denis Gerage Amorim, o sistema proporciona eficiência para a cadeia logística, reduzindo custos operacionais e contribuindo para a redução de emissões atmosféricas, alinhando-se aos princípios da sustentabilidade.
Com o investimento na tecnologia e os avanços em infraestrutura de transporte, como a conclusão das obras do Contorno Sul da Rodovia Nova Tamoios, o Porto de São Sebastião busca aprimorar suas operações para se tornar uma referência no setor.
Ernesto Sampaio, presidente da Companhia Docas de São Sebastião, destaca que o sistema permitirá um rastreamento de alta qualidade das cargas no porto e uma melhor gestão da logística portuária. A meta é implantar o PCS até 2026, envolvendo toda a comunidade portuária do Porto de São Sebastião nesse processo.
O PCS já é utilizado em portos renomados, como os de Hamburgo, na Alemanha, Rotterdam, na Holanda, e Valência, na Espanha, integrando informações sobre a movimentação de navios e cargas. O sucesso na implantação do projeto-piloto em São Sebastião pode abrir caminho para a adoção da plataforma no Porto de Santos, possibilitando uma economia significativa nos custos operacionais.
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