Na última segunda-feira, 28 de julho de 2025, o governo argentino, liderado por Javier Milei, formalizou o pedido de reintegração ao Visa Waiver Program (VWP) — programa americano que permite viagens sem visto para turismo ou negócios por até 90 dias. O anúncio foi feito durante a visita da secretária de Segurança Nacional dos EUA, Kristi Noem, à Casa Rosada.
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A secretária Kristi Noem e Milei firmaram uma declaração de intenções que sinaliza o início do procedimento de avaliação pela administração dos EUA. Segundo o Departamento de Segurança Nacional americano, o gesto reforça os laços entre os governos e expressa interesse mútuo em facilitar viagens legais, ao mesmo tempo em que se mantêm medidas de prevenção a ameaças, onde atualmente, apenas 42 países participam do VWP, incluindo o Chile como único país da América Latina com isenção de visto vigente. Argentina e Uruguai chegaram a fazer parte do programa na década de 1990, mas foram excluídos em 2002 e 2003, respectivamente
O programa permite estadias nos EUA por até 90 dias, sem necessidade de visto formal, mediante a obtenção de autorização prévia via ESTA, com custo aproximado de US$ 21. Esse valor se destaca como uma alternativa mais barata em relação ao visto tradicional, que ultrapassa R$ 1.000.
Para retornar ao VWP, a Argentina terá de cumprir diversos requisitos, como padrões rigorosos de segurança, emissão de passaportes eletrônicos compatíveis e baixo índice de permanência irregular nos EUA. A rescisão anterior em 2002 foi motivada por déficits nesses critérios de controle e segurança.
O governo de Milei tem promovido uma aproximação marcante com o governo de Donald Trump, alinhando-se ideologicamente à agenda conservadora americana. A visita de Noem representa o terceiro contato de alto nível da administração Trump com líderes argentinos em 2025, consolidando uma cooperação estratégica bilateral.
A abertura deste processo não garante a isenção imediata de visto: estimativas apontam que todo o procedimento de avaliação e admissão pode levar dois a três anos, considerando a complexidade dos protocolos a serem atendidos. Se bem-sucedida, a medida representa uma rara vitória simbólica de Milei no plano internacional e pode motivar outros países latino‑americanos a buscar tratamento semelhante.
A transparência nos critérios, a manutenção dos acordos de segurança e um índice consistente de viagens legais serão determinantes para avançar até a concessão efetiva do benefício.
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