Na reunião de emergência convocada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas neste domingo (22) para discutir a escalada militar no Oriente Médio depois do bombardeio dos Estados Unidos a instalações nucleares do Irã, a China condenou com veemência os ataques norte-americanos à nação iraniana. O país asiático pediu o cessar-fogo imediato e o fim das hostilidades para que a situação não fuja do controle.
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"Os atos cometidos pelos Estados Unidos violam claramente os princípios do direito internacional assim como a soberania, a segurança e a integridade territorial do Irã. Com os ataques, se exacerbaram as tensões no Oriente Médio e foi dado um duro golpe ao regime internacional de não proliferação nuclear", disse o embaixador chinês junto à ONU, Fu Cong.
Ele disse que as partes envolvidas, principalmente Israel, devem declarar um cessar-fogo imediato para impedir que a guerra se propague. "As partes envolvidas deveriam acatar o direito internacional e frear o uso da força. Pedimos proteção aos civis. As vítimas de todos os conflitos são as pessoas inocentes. A China está profundamente entristecida pela grande quantidade de vítimas causada pelo conflito", afirmou.
O diplomata chinês também pediu um compromisso com o diálogo e a negociação.
"A paz no Oriente Médio não pode ser conseguida mediante o uso da força. O diálogo e a negociação são as saídas fundamentais. Os meios diplomáticos para se abordar a questão nuclear iraniana, todavia, não foram esgotados. Há uma esperança de se conseguir uma solução pacífica."
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O embaixador ainda solicitou ao Conselho de Segurança da ONU que atue de maneira diligente. "O Conselho de Segurança é o principal responsável de manter a paz e a segurança internacionais e não pode permanecer passivo diante de uma crise de tal envergadura. China, Rússia e Paquistão propuseram um projeto de resolução no qual pedimos um cessar-fogo incondicional, proteção aos civis em respeito ao direito internacional e o início de diálogo e negociação", completou o representante chinês.
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