O retorno de palestinos ao campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, em meio a ventos fortes e chuvas, trouxe consigo um cenário alarmante de escassez de água. A maioria dos poços da região foi destruída durante os confrontos, deixando a população com poucas opções para acessar o recurso essencial.
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Antes da escalada do conflito em outubro de 2023, a região contava com 30 poços de grande capacidade, capazes de produzir até 100 metros cúbicos de água por hora. No entanto, a guerra resultou na destruição de cerca de 25 desses poços, deixando apenas cinco em funcionamento. Agora, os habitantes caminham longas distâncias para obter água de um dos poços restantes, enfrentando filas intermináveis.
Diante da falta de infraestrutura, muitos palestinos recorrem à escavação de poços improvisados, uma prática arriscada que pode causar danos irreparáveis às reservas de água subterrâneas e à saúde pública. A retirada excessiva de água, somada à escassez de chuvas, compromete ainda mais a situação, gerando uma pressão insustentável sobre os recursos naturais da região.
A falta de acesso à água potável tem gerado sérios impactos na qualidade de vida, especialmente para as crianças. Al-Kurdi, pai de oito filhos, descreve a situação crítica em sua família: "Antes, tomávamos banho regularmente, mas agora meu filho só consegue tomar banho uma vez por semana, quando tem sorte. A falta de higiene está trazendo doenças e agravando os problemas de saúde das crianças."
Em janeiro, o escritório humanitário da ONU atualizou a situação, relatando que menos de 25% da água disponível antes do início da guerra ainda está acessível à população. Este cenário agravado representa um desafio enorme para a recuperação e o bem-estar da população de Gaza, que continua a lutar contra as consequências da destruição e da escassez.
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