Após semanas de incerteza sobre uma doença que matou 143 pessoas na República Democrática do Congo, as autoridades locais confirmaram, nesta terça-feira (17), que a causa das mortes foi uma forma mais severa de malária.
A epidemia, que afetou principalmente a província de Kwango, no sudoeste do país, teve início no mês de novembro e gerou grande preocupação devido à gravidade dos sintomas apresentados pelas vítimas.
As pessoas que morreram apresentaram sinais típicos da malária, como febre, dores no corpo e dores de cabeça, mas também sofreram complicações respiratórias pouco comuns para a doença. O ministro da Saúde, Apollinaire Yumba, explicou que o quadro foi agravado pela desnutrição generalizada na região, o que debilitou o sistema imunológico da população, tornando-a mais suscetível a formas graves de malária. "Agora sabemos que se trata de uma malária muito agressiva, que se manifesta também com sintomas respiratórios, complicados por desnutrição", disse o ministro em entrevista à imprensa.
Desde outubro, 592 casos da doença foram identificados, com uma taxa de mortalidade de 6,2%. A malária, uma doença endêmica na África, continua a ser responsável por centenas de milhares de mortes a cada ano. A RDC é uma das áreas mais afetadas, representando 12% dos óbitos globais relacionados à doença.
Com o objetivo de combater a propagação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) enviará remédios para a região afetada, ajudando a controlar a transmissão e a oferecer tratamento aos pacientes.
A malária é uma infecção parasitária transmitida pelo mosquito Anopheles, comum em regiões tropicais, especialmente na África. Os principais sintomas incluem febre, calafrios, suores, dores no corpo e cefaleia, e em casos graves, pode levar à morte.
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