Os Estados Unidos realizaram, na quarta-feira (22), um ataque letal contra um segundo barco suspeito de envolvimento com tráfico de drogas no Pacífico Leste, afirmou o secretário de Defesa Pete Hegseth. Segundo Hegseth, três pessoas a bordo da embarcação foram mortas durante a ação, que ocorreu em águas internacionais, e nenhuma força americana foi ferida.
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A nova operação marca uma expansão da campanha militar americana contra embarcações suspeitas de tráfico de entorpecentes, que até então havia concentrado a maior parte das ações no Mar do Caribe. Este é ao menos o nono ataque conhecido desde o início de setembro, sendo os dois mais recentes os primeiros a ocorrerem no Pacífico.
Hegseth classificou os alvos como “narcoterroristas” e comparou as organizações envolvidas com grupos terroristas, afirmando que as ações prosseguirão enquanto a ameaça persistir. Em seus comunicados, o secretário disse que as operações se dão sob direção do presidente e que a inteligência indicou o envolvimento das embarcações com o tráfico de drogas.
As ações têm provocado críticas internacionais e questionamentos legais. Líderes regionais e especialistas em direito internacional expressaram preocupação sobre a legalidade dos ataques e a transparência das informações que embasam as mortes — em especial a autoridade para empregar força letal em águas internacionais sem divulgações públicas detalhadas sobre as provas que teriam vinculado os tripulantes ao narcotráfico.
A administração americana tem argumentado que a ação é parte de um esforço maior para interromper o fluxo de drogas que, segundo Washington, alimenta violência e mortes em solo estadunidense.
Nos últimos meses, o governo também ampliou a presença naval e aérea na região e defendeu sua estratégia com base em avaliações de inteligência que, de acordo com responsáveis oficiais, confirmariam o vínculo entre as embarcações atacadas e organizações de tráfico. Parlamentares e grupos de direitos humanos, entretanto, têm pedido esclarecimentos e possíveis medidas de supervisão sobre a operação.
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