O grupo xiita libanês Hezbollah disparou ontem mísseis antitanque contra Israel, na fronteira entre os dois países. O Exército israelense revidou com cerca de 100 disparos de projéteis. Foi a mais intensa troca de fogo entre os dois lados desde a guerra de 2006, que deixou quase 900 mortos.
A troca de disparos aconteceu em um momento de crescente tensão entre Israel e o Hezbollah, que na semana passada acusou os israelenses de terem atacado com drones um reduto na periferia de Beirute, matando dois militantes. Na ocasião, o líder do grupo, Hassan Nasrallah, prometeu uma resposta à ofensiva.
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse ontem ter dado ordem aos militares para que "estejam preparadas diante de qualquer cenário". Já o premiê libanês, Saad Hariri, conversou com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e com um assessor do presidente francês, Emmanuel Macron, para pedir "a intervenção da comunidade internacional" na crise.
No entanto, um funcionário do Departamento de Estado americano afirmou ontem que "os EUA apoiam plenamente o direito de Israel se defender". Nem o Hezbollah nem o Exército de Israel deram detalhes sobre mortos e feridos nas cidades fronteiriças de Maroun al-Ras e Avivim, as mais atingidas pelos disparos do fim de semana. (Com agências internacionais)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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