A Índia lançou ataques militares contra o Paquistão na manhã de quarta-feira (7), como resposta ao massacre de 26 pessoas, a maioria turistas indianos, em abril na região da Caxemira. Em contrapartida, o Paquistão afirmou ter abatido cinco jatos indianos e prometeu retaliar. A comunidade internacional pede moderação diante do risco de escalada.
Receba as notícias do dia - clique AQUI para seguir o canal MEON no whatsapp !
Batizada de “Operação Sindoor”, a ação indiana durou cerca de 25 minutos e teve como alvo estruturas atribuídas a dois grupos militantes: Lashkar-e-Tayyiba e Jaish-e-Mohammed. Segundo autoridades indianas, nove alvos foram atingidos, embora não tenham sido especificadas as estruturas atingidas. Já Islamabad alegou que civis foram mortos e mesquitas atingidas, informação ainda não verificada pela CNN.
Durante a ofensiva, o Paquistão informou que seis locais foram atacados com 24 investidas, inclusive na província de Punjab, uma das mais populosas. Autoridades paquistanesas classificaram a ação como a mais intensa desde 1971, quando os dois países travaram guerra.
Receba as notícias do dia - clique AQUI
Em resposta, o Paquistão afirmou ter derrubado cinco jatos da Força Aérea Indiana, incluindo três caças Rafale, além de um drone. A Índia ainda não confirmou a perda de aeronaves. Uma testemunha relatou a queda de uma aeronave na vila de Wuyan, na Caxemira indiana, onde foram encontrados destroços ao lado de um prédio.
O primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, classificou os ataques como “ato de guerra” e autorizou o exército a retaliar. Em reunião do Comitê de Segurança Nacional, Sharif declarou que o país tem o direito de responder e prometeu vingança pelas “vidas inocentes perdidas”.
Segundo dados oficiais, pelo menos 26 civis paquistaneses morreram e 46 ficaram feridos, incluindo adolescentes e uma criança de três anos. Oito civis morreram na Caxemira administrada pela Índia, em bombardeios realizados do lado paquistanês da fronteira.
A tensão também se intensificou na Linha de Controle (LOC), fronteira de fato entre os países na Caxemira. Ambos os lados trocaram tiros, e as autoridades indianas evacuaram moradores de áreas de risco. Voos foram cancelados, e partes do espaço aéreo paquistanês foram fechadas.
A Caxemira, disputada por ambos os países desde a partição da Índia Britânica em 1947, continua sendo um ponto de forte tensão. O massacre de abril em Pahalgam gerou forte pressão interna sobre o governo nacionalista de Narendra Modi, o que motivou a operação militar. A Índia acusou o Paquistão pelo ataque, que nega envolvimento.
Desde o ataque, Índia e Paquistão reduziram laços diplomáticos, cancelaram vistos e a Índia se retirou de um acordo de compartilhamento de água. A situação lembra confrontos anteriores, como o de 2019, quando ataques aéreos também foram realizados.
Fifa confirma sedes da Copa do Mundo Feminina de 2027 no Brasil
Quatro cidades ficaram de fora da disputa
Dólar sobe para R$ 5,74 após declarações do FED
Ibovespa fecha com leve queda
EUA querem que PCC e CV sejam considerados grupos terroristas
Americanos pedem punições mais duras e mais cooperação contra facções do Brasil
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.