O Parlamento do Japão elegeu nesta terça-feira (21) a conservadora Sanae Takaichi, de 64 anos, como primeira-ministra do país, marcando um momento histórico para a política japonesa. Ela substitui Shigeru Ishiba, que renunciou após duas derrotas eleitorais consecutivas que enfraqueceram o Partido Liberal Democrata (PLD).
Ex-ministra dos Assuntos Internos e da Segurança Econômica, Takaichi é conhecida por suas posições conservadoras e pela proximidade com o ex-premiê Shinzo Abe, assassinado em 2022. Sua plataforma prioriza o fortalecimento militar, o crescimento econômico e uma possível revisão da constituição pacifista do Japão — temas centrais da direita japonesa.
Apesar de ser a primeira mulher a liderar o governo, Takaichi não coloca a igualdade de gênero entre suas prioridades. Ela se opõe ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, defende a sucessão imperial exclusivamente masculina e não apoia que casais adotem sobrenomes diferentes, posições que reforçam sua imagem entre os setores mais tradicionais do PLD.
Discípula direta de Abe, a nova premiê deve compor seu gabinete com aliados do veterano político Taro Aso, um dos líderes mais influentes do partido. No entanto, especialistas apontam que Takaichi assume com base de apoio instável e sob forte pressão popular, especialmente por conta da inflação persistente e da expectativa de um pacote de estímulos econômicos a ser anunciado até dezembro.
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