Nos Estados Unidos, uma juíza federal suspendeu temporariamente a proibição do governo Trump à Universidade Harvard de matricular estudantes estrangeiros. A decisão foi tomada pela juíza Allison Burroughs, do Tribunal Distrital dos EUA, horas após a instituição ter entrado com um processo nesta sexta-feira (23).
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Harvard argumentou que a revogação de sua certificação no “Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio” (SEVP) foi uma “retaliação clara” por sua recusa às demandas políticas do governo. A juíza Burroughs, que também analisa outra ação da universidade sobre o congelamento de US$ 2,65 bilhões em financiamento federal, concordou que Harvard sofreria “danos imediatos e irreparáveis” caso a medida fosse mantida.
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O caso terá nova audiência remota na próxima terça-feira (27), quando será discutida a possibilidade de uma liminar que bloqueie a ação do governo até decisão final. A medida do governo Trump proibia Harvard de matricular novos estudantes estrangeiros e exigia que os já matriculados fossem transferidos ou perdessem o status legal.
Em comunicado, o presidente de Harvard, Alan Garber, declarou: “Vocês são nossos colegas e amigos, nossos parceiros no trabalho desta grande instituição. Nós os apoiaremos enquanto fazemos o máximo para garantir que Harvard permaneça aberta ao mundo.”
O processo movido por Harvard envolve os Departamentos de Segurança Interna, Justiça e Estado, além de autoridades como a secretária de Segurança Interna Kristi Noem e o secretário de Estado Marco Rubio. O governo Trump defende a medida como parte de um esforço para reformar o sistema de vistos, afirmando que “nenhuma ação judicial vai mudar isso”.
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