SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O líder da acusação no processo de impeachment de Donald Trump, o deputado democrata Jamie Raskin se emocionou ao falar sobre a invasão do Capitólio, no dia 6 de janeiro, um dia depois de ele enterrar seu filho de 25 anos, Tommy, segundo a CNN americana.
Sua filha mais nova, Tabitha, e o marido de sua filha mais velha, Hank, estavam no Congresso americano quando apoiadores de Donald Trump entraram à força na sede do Legislativo do país.
Raskin falou que eles chegaram a perguntar se seria seguro acompanhar a sessão que certificou a vitória de Joe Biden na eleição presidencial. Ele respondeu: "Claro que deve ser seguro, é o Capitólio".
Ao lembrar da ação, o democrata se emocionou ao contar sobre o reencontro após o ataque com sua família. Ele afirmou que a filha e o genro afirmaram que pensaram que iriam morrer.
"Eu falei [a Tabitha] o quão arrependido estava e prometi que não seria desse jeito na próxima vez que ela viesse ao Capitólio comigo. Vocês sabem o que ela disse? Ela falou: 'Pai, eu não quero mais voltar ao Capitólio'. De todas as coisas terríveis e brutais que vi e ouvi naquele dia e desde então, essa foi que mais me atingiu."
"Pessoas morreram naquele dia. Oficiais acabaram feridos na cabeça e com danos cerebrais", elencou. "Um oficial teve um ataque cardíaco. Um oficial perdeu três dedos naquele dia. Dois oficiais tiraram suas próprias vidas."
"Senadores, esse não pode ser nosso futuro. Esse não pode ser o futuro dos EUA. Não podemos ter presidentes incitando e mobilizando a violência de uma turba contra o nosso governo e nossas instituições porque se recusam a aceitar a vontade do povo segundo a Constituição dos Estados Unidos ", acrescentou.
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