Um terremoto de forte intensidade atingiu nesta terça-feira (7) a região do Tibet, na China, deixando pelo menos 126 mortos e 188 feridos, segundo informações da agência estatal Xinhua. O epicentro foi registrado em Dingri, um condado próximo à fronteira com o Nepal, e causou extensos danos em cidades e vilarejos da região.
O abalo, registrado às 9h05 no horário local, foi medido em 6,8 de magnitude pelas autoridades chinesas, enquanto o Serviço Geológico dos Estados Unidos estimou em 7,1. O tremor também foi sentido em partes do Nepal e da Índia, incluindo a capital nepalesa, Katmandu, e áreas próximas ao Monte Everest.
Destruição generalizada e resgates
De acordo com a emissora estatal CCTV, pelo menos 1.000 casas sofreram danos graves, e muitas desabaram completamente. Imagens divulgadas mostram ruas cobertas por escombros, carros soterrados e moradores buscando abrigo.
As equipes de resgate trabalham intensamente na região, com 1.500 bombeiros e profissionais enviados para ajudar na busca por sobreviventes. Cobertores, barracas e outros suprimentos foram distribuídos à população afetada.
O presidente chinês, Xi Jinping, ordenou que "os esforços de busca e resgate sejam ampliados, minimizando as vítimas e garantindo o bem-estar dos moradores afetados durante o rigoroso inverno". As temperaturas na região variam entre -8ºC e -18ºC, o que agrava a situação para os desabrigados.
Relatos de moradores
Sangji Dangzhi, dono de um mercado em Dingri, descreveu a situação como "muito grave". Ele relatou que as casas da região, construídas com terra, não resistiram ao impacto. "Muitas desabaram completamente. Ambulâncias estão levando feridos desde cedo", afirmou.
A intensidade do tremor foi confirmada por autoridades locais, que descreveram "tremores extremamente fortes" nos arredores do epicentro, com edifícios inteiros destruídos.
Impacto regional
No Nepal, o tremor foi sentido em vilarejos próximos ao Everest, mas até o momento, não há relatos de vítimas fatais ou danos significativos. As forças de segurança foram mobilizadas como medida preventiva.
Zona de alto risco sísmico
A região do Himalaia, onde o Tibet e o Nepal estão localizados, é conhecida pela alta frequência de terremotos devido à movimentação das placas tectônicas indiana e euroasiática. O sismo desta terça-feira foi o mais intenso registrado na área em cinco anos.
Em 2015, um terremoto de magnitude 7,8 devastou o Nepal, deixando cerca de 9.000 mortos e mais de 22.000 feridos. Os eventos recentes reforçam a vulnerabilidade das comunidades locais a tragédias naturais desta magnitude.
O trabalho de resgate continua, e as autoridades alertam que o número de mortos e feridos pode aumentar nas próximas horas.
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