O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (26) abrir um inquérito para apurar a atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. A investigação corre em sigilo.
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A Procuradoria Geral da República (PGR) protocolou o pedido de investigação contra Eduardo no domingo (25). Na semana passada, o procurador-geral, Paulo Gonet, já havia sinalizado que faria a ação.
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Gonet listou uma série de declarações públicas de Eduardo Bolsonaro e afirmou que havia material suficiente para acusar o deputado de coação no curso do processo contra integrantes do STF. Em diversas ocasiões, o filho de Jair Bolsonaro afirmou que, quanto mais a Primeira Turma do STF avançasse no julgamento de seu pai, mais ele trabalharia nos EUA para obter sanções, especialmente contra Moraes, o relator do caso sobre o 8 de Janeiro.
Em março, a Primeira Turma decidiu por unanimidade tornar réus Jair Bolsonaro e mais sete aliados por tentativa de golpe de Estado em 2022. Os cinco ministros — Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin — votaram para aceitar a denúncia apresentada pela PGR.
Jair Bolsonaro será ouvido
Moraes justificou a convocação de Bolsonaro pelo pai ser o "responsável financeiro" do deputado nos EUA, além, segundo o magistrado, de ser "diretamente beneficiado pela conduta descrita".
Além dos dois, a PF também deve ouvir o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ). O parlamentar foi quem protocolou representação criminal contra Eduardo sobre o tema.
Nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro afirmou haver um procurador-geral da República "agindo politicamente".
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