Por Meon Em RMVale

2016 foi o ano mais violento dos últimos 12 na RMVale, aponta SSP

Juntas, as 39 cidades registraram 454 casos de homicídios e latrocínios

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Homem foi morto a pauladas no Jardim República, em São José

Divulgação/DIG

A Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte encerrou 2016 como o ano mais violento dos últimos 12 anos, segundo dados estatísticos divulgados nesta terça-feira (24) pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo.

De janeiro a dezembro do ano passado, as 39 cidades registraram 454 casos de homicídios e latrocínios.

O período só perde para 2004, quando a região também colecionava alto índice na criminalidade, com 537 assassinatos. De lá pra cá, altos e baixos nas estatísticas que mostram o trabalho das polícias Civil e Militar.

Somente 2007, dentro deste período, foi o ano que registrou menos crimes destes tipos, com 297 mortes brutais. Se comparado com o ano retrasado, a RMVale teve aumento de 12,09% nos registros de homicídios e latrocínios, com 405 mortes.

No ranking regional da violência, São José dos Campos sai em primeiro lugar. De janeiro até dezembro de 2016, a cidade teve o total de 81 crimes violentos - número alto assim só teve dez anos atrás, quando o município registrou 98 homicídios e latrocínios em 2006.

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Irmãos são presos por homicídio em São José 

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Em segundo lugar está Taubaté. Foram 55 casos no ano passado, três a mais se comparado com 2015.

Na sequência aparece Jacareí. De janeiro a dezembro de 2016 foram 49 casos -- aumento de 32,43% na comparação com o mesmo mesmo período do ano anterior.

Litoral Norte
Juntas, as quatro cidades - Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, registraram 85 boletins de ocorrências dos crimes de homicídio e latrocínio no ano passado - uma queda de 16,6% com 2015, quando foram abertos 102 inquéritos para investigar os assassinatos.

A assessoria de imprensa do CPI-1 (Comando de Policiamento do Interior) informou que a Polícia Militar está diuturnamente empenhada, 24 horas diariamente, com todos os seus ativos operacionais (Policiais Militares, viaturas, tecnologia, inteligência gestão operacional), executando o policiamento preventivo e ostensivo nas áreas prioritárias, que são mapeadas e identificadas por meio da inteligência policial como sendo de maior incidência ou potencial criminal, e além disso, atendendo quase 8.000 chamadas 190 por dia, realizando  uma média de mais de 500 intervenções policiais por hora e uma média de mais de 12.000 intervenções ou atendimentos policiais por dia (destacando-se que quase 50% desses atendimentos tem caráter social, e não policial). 

O Deinter 1 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior) não retornou o contato.

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