A aluna da USP, Alicia Muller, investigada por desviar quase R$ 1 milhão da comissão de formatura da turma de medicina é alvo de 76 representações criminais por estelionato. A Polícia Civil encaminhou as representações ao Ministério Público e à Justiça de São Paulo.
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Os formandos prejudicados pelo golpe organizaram uma planilha com os prejuízos de cada um, que foram entregues ao 16º Distrito Policial.
À Promotoria também foram entregues pela delegacia os laudos técnicos emitidos pelo Instituto de Criminalística, que analisou os objetos de Alicia apreendidos em 24 de janeiro. Entre eles estão dois celulares, um HD externo e os cartões de crédito da investigada.
Inicialmente, ela foi indiciada por apropriação indébita, mas, segundo o Ministério Público (MP-SP) e o TJ-SP, o caso se refere ao crime de estelionato, que depende de representações criminais para que a denúncia seja acolhida.
O pedido de prisão feito pela Polícia Civil será avaliado em até 15 dias pelo MP-SP e a Justiça, já que foram adicionados novos itens ao processo. Ainda em janeiro, a polícia também pediu os dados bancários da jovem, que ainda não foram enviados pelas instituições financeiras. O objetivo do acesso é rastrear o fluxo financeiro dela em relação às transações referentes ao dinheiro da comissão de formatura.
Segundo o advogado Sérgio Stocco, Alícia voltou as atividades na Faculdade de Medicina na USP no último dia 27, em regime gradual. Ela está fazendo estágio junto aos estudantes de pós-graduação, entretanto, a sua volta causou polêmica entre os alunos que foram à reitoria pedir a expulsão da aluna.
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