Um grupo de paratletas da equipe de vôlei sentado, do Instituto Athlon, de São José dos Campos, esteve no ginásio do Alpha Lumen numa atividade que envolvendo 110 alunos. O esporte aproxima as pessoas, derruba preconceitos e enaltece as virtudes. Além de mostrar que as diversidades e a inclusão social são realidades cada vez mais presentes no mundo atual. Foi isso que o Projeto Escola, do Instituto Alpha Lumen, apresentou aos seus aprendizes nesta semana, na aula de Fundamentos do Esporte.
Emocionante, vibrante e mais um trabalho no esforço constante do Alpha Lumen de inclusão e aceitação da diversidade em suas inúmeras ações. Assim definiram a atividade tanto a professora de educação física, Carolina Faria, como os alunos que estiveram nas atividades desenvolvidas pelo paratletas, que explicaram regras da modalidade, ensinaram os fundamentos e mostraram as adaptações entre o vôlei e o vôlei sentado. O fato ainda de ser um ano de Paralimpíada, os estudantes tiveram contato com o grau de dificuldade da prática paradesportiva.
O ginásio foi tomado por um clima de muita empolgação, principalmente em ações práticas com os alunos dentro do vôlei sentado. Um grupo de 6 atletas, 4 estafes e um técnico e um coordenador, todos integrantes do Instituto Athlon, que desenvolve modalidades paradesportivas, foram atenciosos e didáticos com os jovens.
O grupo foi recebido por 110 alunos do ensino fundamental, sendo 30 do 6º ano ao 8º ano, 40 aprendizes do 3º ano do ensino médio e 40 do 5º ano do fundamental que foram apenas observadores. Porém todos fizeram muitas perguntas e demonstraram grande interesse em conhecer mais a modalidade paralímpica.
Um dos objetivos desta demonstração foi a inclusão social e a superação das adversidades como valores fundamentais na sociedade. Os alunos e os paratletas puderam disputar uma partida de vôlei sentado e trocar informações diversas com os visitantes.
“Para nós do Instituto Athlon essa parceria que começou no Science Day, em 2018, com o Alpha Lumen é muito importante. Para nós é uma atividade de sensibilização da comunidade, para os estudantes, pois mostramos que a pessoa mesmo com deficiência ela é capaz”, comentou Kelvin Bakos, diretor do Instituto.
Para os alunos, esses valores foram fundamentais. “Eu só via na tevê e na internet, mas ver pessoalmente mudou muito a minha percepção do esporte paralímpico”, comentou o estudante do 3º ano do Projeto Escola do Alpha Lumen, Davi Bettiol.
Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, as aulas de Fundamentos do Esporte tiveram seu ponto alto com os atletas paralímpicos. “ Fechamos o ano com essa experiência incrível e potente, que tocou muito os alunos de diversas formas”, comentou a professora Carol Faria.
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