Por Fernanda Niquirilo Em RMVale Atualizada em 17 JUN 2021 - 15H56

Após críticas nas redes sociais, ex-vereador Esdras Andrade esclarece que estava cuidando de cães a pedido da Justiça

Os animais estavam sob tutela do projeto "Abrigo Escola" após serem resgatados em situação de maus-tratos em Atibaia

Na tarde desta quarta-feira (16), a Justiça determinou que os cachorros da raça Laika e Malamute-do-alasca que estavam sob tutela do projeto "Abrigo Escola" de São José dos Campos, do ex-vereador joseense e protetor de animais Esdras Andrade, fossem devolvidos para as suas proprietárias.

As respectivas donas dos animais estavam sendo investigadas por maus-tratos desde o mês de março na cidade de Atibaia, quando a Polícia Civil e Ambiental fizeram o resgate dos cachorros no local após denúncia anônima.

De acordo com o boletim de ocorrências, após a denúncia, 29 cães foram localizados. Ainda segundo o boletim da Polícia Civil, a estrutura para a criação dos animais estaria em condições inapropriadas. Os cães estariam sendo mantidos soltos no quintal onde não haveria vasilhame de ração e de água suficiente para a quantidade de animais. De acordo com o relato, o local também estaria sujo com muitas fezes em vários pontos.

O local também não teria licença de funcionamento da prefeitura.

Logo após o ocorrido, os cachorros não tinham para onde ir e o Tribunal de Justiça pediu para que o ex-vereador fosse o fiel depositário provisório dos animais enquanto corria o processo.

Nas redes sociais, o protetor tem sido alvo constante de críticas. Os comentários dos internautas dizem que o próprio Esdras teria feito a denúncia sobre maus-tratos, não teria comprovado as acusações e, por isso, teria perdido a guarda dos cachorros. Contudo, ao Portal Meono protetor afirmou que cuidou dos animais conforme solicitado pela Justiça e os devolveu nesta quarta-feira (16) também por determinação do TJ.

"Ainda ontem as donas vieram buscar 31 cachorros mais os 16 filhotes que nasceram aqui, não cabe a mim dizer que não vou devolvê-los. Eu fui um cuidador provisório, a Justiça pediu para que eu cuidasse, mas não foi a minha ONG que fez o resgate e nem que denunciou", disse Esdras.

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