Por Marcus Alvarenga Em RMVale

Avenidas de São José com alto índice de acidentes ficam sem lombofaixa

Prefeitura prevê a instalação de 25 novas faixas elevadas em 2018

lombofaixa

Todas as regiões de São José devem receber faixas elevadas em 2018

Arquivo/PMSJC

As ruas e avenidas de São José dos Campos encerraram 2017 com 12 novas faixas elevadas e com outras cinco em fase de conclusão das obras, e a previsão da Secretaria de Mobilidade Urbana é que em 2018 sejam implantadas mais 25 lombofaixas. Porém, nenhuma está projetada para vias com alto fluxo de veículos ou onde foram registrados os principais acidentes do último ano.

“O processo de licitação está em andamento para a contratação da empresa que deve construir as 25 novas travessias. Até o fim de janeiro teremos uma definição da empresa contratada, que terá 12 meses para entregar, contamos com o ritmo de uma faixa elevada a cada duas semanas”, confirma o investimento o secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Roberto Guimarães Junior.

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A frente da pasta desde o início da gestão de Felicio Ramuth (PSDB), o engenheiro sempre reforça o investimento na instalação de câmeras OCR (Reconhecimento de Caracteres Ótico). E novamente a tecnologia e outros dispositivos foram citados como mais eficientes nas principais avenidas da cidade do que as travessias elevadas.

“As definições das ruas partem do pedido da população por algum tipo de intervenção, assim realizamos uma análise técnica no local e priorizamos por colocar perto de onde tenha maior movimentação de pedestres. Como é um dispositivo físico, que impõe a redução, temos o resultado imediato. Mas, ele restringe os veículos de passarem, assim em grandes corredores, essenciais para ligação entre regiões, utilizados como rota do transporte coletivo, ambulâncias e da polícia, a gente prioriza a fiscalização eletrônica, com monitoramento por equipamentos com OCR, e os semáforos”, explica Guimarães.

Um dos casos de atropelamento em 2017 de maior repercussão, que foi uma das mais lidas no ano no Meon, foi a morte da idosa de 68 anos após ter sido atingida por um ônibus no cruzamento das avenidas São João e Miguel Major Naked, no Jardim dos Colinas. Ao ser questionado sobre esse caso e outros que apontaram frequentes acidentes com vítimas nas principais avenidas da cidade, o secretário reforçou que o semáforo é suficiente e que outros fatores, como o desrespeito dos pedestres, seriam as causas.

Priorizamos por colocar perto de locais com maior movimentação de pedestres"

Paulo Roberto Guimarães Junior
Secretário de Mobilidade Urbana de São José dos Campos

“A travessia elevada é um dispositivo anterior à colocação do semáforo, por ele ser mais rigoroso no controle do tráfego do que a lombofaixa, que apenas remete a redução da velocidade. Ali na São João a prioridade é o pedestre, temos um sinal com tempo suficiente, os acidentes ali foram casos de imprudência do próprio pedestre”, afirma Paulo.

O secretario ainda destacou outras avenidas que por sua estrutura não podem receber as faixas elevadas, como a José Longo, Adhemar de Barros, Juca de Carvalho e dos Evangélicos, mas citou o estudo em outras vias importantes.

“A avenida 9 de julho é diferente, definida como via coletora, não tem ligação entre regiões, mas coleta o trânsito do bairro e encaminha para as vias arteriais. Ela já tem um estudo para uma travessia elevada, mas é uma via com caraterísticas físicas que precisam ser melhor estudadas”, destaca.

Mas conforme informado, a previsão é que até o fim de 2018, 25 lombofaixas tenham sido instaladas em vias por todas as regiões de São José, porém a prefeitura aguarda a definição da empresa construtora até o fim de janeiro.

“Já temos definido que serão quatro faixas elevadas na região central, sete na região leste, duas na zona norte, cinco na zona oeste, três na região sudeste e quatro na zona sul. A gente inicia o processo com as ruas definidas, mas as vezes por deficiência, problemas de construção e locação, acaba sendo substituída por outra via, mas tudo será informado”, confirma o secretário de Mobilidade Urbana de São José dos Campos, Paulo Roberto Guimarães Junior.

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