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Câmara de São José recebe representantes da Sabesp para explicações sobre problemas no abastecimento

Munícipes têm relatado problemas no abastecimento de água nas regiões sul, leste e norte

Escrito por Léo Arruda

22 NOV 2022 - 11H50

Cleverson Nunes/CMSJC

Nesta segunda-feira (21), a Câmara Municipal de São José dos Campos recebeu representantes da Sabesp para uma reunião com a Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga suposto descumprimento de contrato da empresa responsável pelos serviços de água e esgoto no município.

Participaram da reunião, com quase duas horas de duração, o presidente da CEI, vereador Lino Bispo (PL), e os vereadores Dr. José Claudio (PSDB), Juliana Fraga (PT) e Milton Vieira Filho (Republicanos). Pela Sabesp, este na Câmara o superintendente regional Sérgio Bekerman, além do gerente do Departamento Distrital, José Geraldo da Fonseca Júnior.

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Munícipes têm reclamado constantemente sobre a falta de água em diversos bairros da cidade e os representantes do Poder Legislativo buscaram entender quais ações e investimentos a Sabesp tem tomado para a solução deste problema, que tem afetado, principalmente, as regiões sul, leste e norte.

O superintendente regional da Sabesp explicou que "nenhum sistema de abastecimento é infalível e a interrupção no fornecimento de água pode ter inúmeras causas, como falta de energia elétrica, vazamentos ou problemas internos em residências".

Defesa Civil
Defesa Civil


Sérgio Bekerman ainda relatou que a Sabesp recebe, em média, 1.800 reclamações de falta de água por dia, o que corresponde a 0,9% dos imóveis atendidos. Apesar disso, ele reconhecer que ocorreram problemas localizados no início do ano que afetaram vários bairros.

O representante da Sabesp ainda informou que, até 2025, a Sabesp vai investir R$ 109 milhões em infraestrutura no abastecimento de água.

Ao ser questionado pelo vereador Milton Vieira Filho sobre o motivo de a Sabesp não investir em usinas próprias de energia e em geradores para evitar a interrupção do sistema, Bekerman relatou que é inviável economicamente colocar um gerador em cada um dos 400 equipamentos instalados na cidade.

Questionado se os problemas de fornecimento de água são reflexo de falta de investimento, ele respondeu que o tratamento de esgoto foi priorizado já que São José tinha praticamente 100% de abastecimento. “Eram investimentos que poderiam ser postergados para que a gente tratasse primeiro daquilo que era mais urgente”, afirmou.

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