Campanha é criada para transporte aéreo de joseense que sofreu AVC na Bahia

No dia 24 de novembro, a joseense Caroline de Souza Carlos, 38 anos, durante viagem de férias em Trancoso, na Bahia, começou a apresentar falas desconexas, sem completar frases. Sua irmã e um casal de amigos, que a estavam juntos na viagem, imediatamente perceberam a mudança no comportamento e a levaram à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima. De lá, ela foi transferida para a UTI do Hospital Regional de Porto Seguro.

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Caroline é farmacêutica e mora há 13 anos em Caraguatatuba, onde trabalha e vem construindo uma vida de sonhos, amizades e conquistas. Apaixonada por conhecer novos lugares e por viver novas experiências, sempre busca planejar viagens em suas férias ao lado de sua irmã mais nova, Lívia de Souza Carlos, de 31 anos, e de amigos.

“Falar da minha irmã é pensar em alegria, sempre que vemos a Carol, ela está com um sorriso no rosto e com esse sorriso ela encara a vida e deixa a vida das pessoas em torno dela mais alegre e leve também. Minha irmã é uma das pessoas com o melhor coração que conheço, ela ajuda muito os outros, está sempre ali para o que o outro precisar. Ela é uma mulher alegre, sonhadora, batalhadora, que ama a família, em especial, nossa sobrinha, mas que adora estar com os amigos se divertindo também”, conta Lívia.

Ao dar entrada no Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro, Caroline realizou uma série de exames e uma tomografia identificou um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH). A equipe médica entrou com medicação e Caroline seguiu por doze dias na UTI. Ela está com déficit motor e alteração na fala.

Sua irmã está com ela desde o ocorrido, acompanhando o estado de saúde de Caroline e aguardando a transferência: “Vivenciar tudo isso tem sido muito difícil. Sou psicóloga de UTI há 7 anos, mas nunca estive do outro lado. É difícil pela incerteza de como tudo será, por estar longe da nossa rede de apoio: nossa família e amigos. Os doze primeiros dias de UTI foram os mais angustiantes, só quem já teve um familiar internado na UTI sabe a angústia que é a espera pela visita, a espera na fila de entrada e a conversa com o médico. São dias de altos e baixos e os baixos são os dias que nos derrubam totalmente, mas graças a Deus, a nossa família e a rede de apoio gigante que se formou em prol da Carol, tem sido possível passar por isso”, relata Lívia.

No dia 6 de dezembro, Caroline obteve alta para a enfermaria e no dia 8 recebeu atestado médico para transferência aérea para São José dos Campos, onde mora toda a sua família e boa parte de seus amigos. Agora, há o desafio do custo desta transferência, que é de aproximadamente R$ 100.000,00 para que a paciente volte em segurança e com todo o suporte que seu estado de saúde exige.

A família e os amigos estão comovidos com a situação de Caroline e se juntaram para fazer uma campanha de financiamento coletivo para levantar o recurso para que ela possa voltar para São José e estar próxima das pessoas que a amam e estão torcendo pela sua melhora. Como psicóloga, Lívia ressaltou a importância de se ter, além de um suporte multidisciplinar (médico, fisioterapia e fonoaudiologia), o suporte emocional das pessoas mais próximas nesta fase de sua vida.

Para contribuir com o retorno de Caroline para São José dos Campos, acesse: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/transporte-aereo-para-o-tratamento-da-carol.