A Caoa Chery nega ter feito acordo de lay-off com o Sindicato dos Metalúrgicos para os trabalhadores da unidade de Jacareí. A categoria anunciou o acordo no início deste mês e afirmou que a proposta de afastamento temporário chegou a ser oficializada em ata realizada após negociação com a empresa no dia 10.
A proposta é que os funcionários tivessem lay-off de cinco meses, além de três meses de estabilidade para os 485 trabalhadores sob risco de demissão. Por ora, eles estão em licença remunerada.
“É de extrema gravidade essa atitude da Caoa Chery. A empresa está quebrando um acordo negociado e já aprovado em assembleia. Os trabalhadores não aceitarão essa afronta. Vamos acionar todas as formas jurídicas e acirrar a luta contra o fechamento da fábrica e pela manutenção dos empregos”, afirmou o presidente do sindicato, Weller Gonçalves.
Os 13 vereadores da Câmara de Jacareí enviaram requerimento assinado à Caoa Chery, cobrando cumprimento do acordado em 10 de maio, quando os representantes da montadora aceitaram a proposta do sindicato para suspensão das 485 demissões e adoção de lay-off.
A Câmara também estuda implementar uma “Frente Parlamentar em Defesa do Emprego”, para debater o tema com mais intensidade, visando celeridade no desfecho do caso.
Por nota, a Caoa Chery informou que, ao noticiar a longa interrupção das atividades produtivas na fábrica de Jacareí, com a consequente readequação de seu quadro de empregados, propôs a negociação de indenização aos trabalhadores, adicional à integral quitação das verbas legais decorrentes das rescisões dos contratos.
O sindicato se opôs à oferta e apresentou contraproposta pleiteando o lay-off de cinco meses (com três meses de estabilidade). Os empregados vêm recebendo salários desde de março de 2022, embora as atividades da fábrica de Jacareí tenham sido extintas.
“Como não será possível retomar as atividades da fábrica da forma como ela se encontra, o sistema proposto (pelo sindicato) não corresponde à realidade fática em questão.”
A Caoa Chery Jacareí afirmou que a reestruturação do estabelecimento e maquinário demandam mais tempo, enquanto o lay-off destina-se aos casos de suspensões das atividades com rápida retomada da produção e do trabalho. “Não devem as partes usar desse expediente utilizando-se de benefícios e de verbas públicas para remunerar seus empregados, quando têm ciência prévia de que não retomarão as atividades em curto espaço de tempo”.
A montadora solicita ao Sindmetal que “proponha indenização adicional, que poderá alcançar o teto máximo de 15 salários (limitados ao teto salarial de R$5 mil), aos empregados que apresentem mais de cinco anos de empresa em março de 2022; teto de 10 salários (limitados ao teto de R$5 mil) para os que tenham mais de dois até cinco anos; e sete salários (de até R$5 mil) para aqueles com até dois anos de contrato”.
A empresa aguarda a resposta do sindicato e dos trabalhadores. “Caso mantido o impasse com custos adicionais, a empresa será obrigada a declinar a proposta”
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