Diagnóstico pode ser feito por um exame de sangue
Divulgação/Paula Lyn Carvalho
Você sabe o que é mononucleose infecciosa, também conhecida como “doença do beijo”?
Transmitida pelo vírus Epstein-Barr por meio da saliva, a mononucleose pode ser contraída através pelo beijo, mas também por meio de espirros, tosse e contato com objetos contaminados. A doença atinge principalmente jovens entre 15 e 25 anos. Os sintomas mais comuns são: febre, dor de garganta e aumento de linfonodos (popularmente conhecidos como gânglios ou ínguas) na região do pescoço. O diagnóstico pode ser feito por um exame de sangue específico.
Grande parte da população tem o primeiro contato com o vírus da doença ainda na infância, mas passa desapercebido porque ele não costuma manifestar os sintomas durante os primeiros anos de vida. Estudos mostram que menos de 10% das crianças contaminadas com o Epstein-Barr desenvolvem algum dos sintomas clássicos.
“Uma pessoa infectada pode excretar o vírus por mais de um ano após a infecção, mesmo quando os sintomas não se manifestam. Por isso, é tão comum que aqueles que desenvolvem mononucleose não se recordarem de ter tido contato com alguém doente”, explica a infectologista e responsável pelo serviço de vacinas do Laboratório Sabin em São José dos Campos, Luciana Campos.
As DST’s (Doenças Sexualmente Transmissíveis) são assunto recorrente durante essa época do ano e não é para menos. “É sempre importante reforçar o uso de camisinha em todas as relações sexuais. Estudos da UNAids, por exemplo, mostram que somente em 2015, 44 mil novos casos de infectados pelo vírus HIV foram descobertos no Brasil. Representamos 40% dos casos de HIV em toda a América Latina”, conta Luciana.
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