Por Leonardo Gonzaga Em RMVale

Nove cidades recebiam carne de abatedouro clandestino de Guará

Polícia apreendeu 200 kg de carne ilegal e 4 bezerros em sítio

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Carnes estavam embaladas e prontas para a venda em sítio de Guará

Divulgação/Polícia Militar

Açougues de nove cidades da região recebiam carnes do abatedouro clandestino que funcionava na zona rural de Guaratinguetá, fechado pela polícia na manhã de domingo (20). No local, foram apreendidos 200 quilos de carne clandestina e quatro bezerros que seriam abatidos.

As carnes clandestinas eram vendidas há pelo menos um ano nas cidades de Aparecida, Lorena, Cachoeira Paulista, Piquete, Canas, Potim, Cunha, Roseira e Cruzeiro, além de Guará.  As informações são do delegado Francisco Sanini, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), que investiga o caso em parceria com a Polícia Ambiental e o 1º DP (Distrito Policial).

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Risco à saúde
De acordo com a Vigilância Sanitária de Guaratinguetá, o sítio foi interditado para comércio de qualquer tipo de alimento por tempo indeterminado. Segundo a supervisora do órgão de saúde pública, Alessandra Duarte, a vigilância espera uma decisão judicial – que pode levar de 30 a 90 dias - para determinar o valor da multa que será aplicada.

“O risco de um abatedouro clandestino é saúde pública, já que não apresenta mínimas condições de higiene. O consumidor que faz o uso desse tipo de produto pode ir à morte. Além disso, comercializar clandestinamente é um crime contra o consumidor”, explica Alessandra.

Flagrante

O flagrante foi feito pela Polícia Ambiental após uma denúncia anônima. Foram apreendidos 200 quilos de carne bovina e suína embaladas para venda, um caminhão com quatro bezerros, sem documentação,  uma espingarda de pressão, um pássaro silvestre sem documentação e materiais usados para realizar os abates. As carnes clandestinas foram descartadas pelos policiais.

No abatedouro foram presos pai e filho, de 60 e 40 anos, acusados de crime contra o meio ambiente e contra a saúde pública. Os dois foram encaminhados para a Cadeia Pública de Lorena.  A pena desses crime pode ir de 1 a 5 anos de prisão.

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