Faltando cerca de dois meses para o natal e o ano novo, as programações para as datas ainda são incertas devido à pandemia da Covid-19. No Litoral Norte, ainda não se sabe se os tradicionais eventos de fim de ano acontecerão. Alguns clubes têm investido em novos formatos de festas para adaptar-se às medidas sanitárias.
A Prefeitura de Caraguatatuba informou que só será possível ter uma posição sobre a realização ou não de eventos públicos mais próximo a dezembro. “A Prefeitura já está com pedidos de registro de preço protocolados para deixar tudo pronto no caso da região avançar para Fase Azul de regulamentação do Plano São Paulo, ressaltando que é sempre pensando em vidas”.
A Administração acrescentou que os clubes privados da cidade estão autorizados a realizar eventos de fim de ano, desde que mediante requerimento protocolado com antecedência e respeitando os protocolos sanitários determinados.
Em São Sebastião também não há uma definição sobre a agenda de eventos realizados pela Administração. A prefeitura informou que o assunto está sendo avaliado pelo Comitê de Gestão de Crise.
As Prefeituras de Ilhabela e Ubatuba também foram procuradas, mas até o fechamento desta reportagem não tinham se manifestado sobre o assunto.
Já os clubes privados do litoral estão apostando em outros formatos de eventos para o fim do ano, como alteração da estrutura dos espaços. Alguns clubes estão, inclusive, vendendo os ingressos com possibilidade de devolução total dos valores em caso de não realização do evento devido à pandemia.
Fábio Pardo, sócio-proprietário do Cafe de La Musique Ubatuba explica que este ano o clube não está trabalhando com ingressos unitários, mas sim de mesas, bistrôs e lounges para até 12 pessoas. Entre as regras sanitárias estão: distanciamento de dois metros das mesas, autorização de dança apenas no próprio espaço, cardápio online, fila virtual para o banheiro e uso obrigatório de máscara.
Diferente dos outros anos, o empresário comenta que a venda dos ingressos teve início somente em outubro. “Usualmente, sempre começamos a vender os ingressos para as festas de final do ano no início do mês de agosto. Quando chegamos em novembro, já temos centenas de ingressos vendidos, muito diferente da situação atual. A imprevisibilidade desse ano fez com que disponibilizássemos os ingressos somente a partir de outubro, e portanto as vendas estão no início neste momento".
Ele acrescenta que há uma queda esperada nas vendas, “seja pelo atraso na abertura das vendas, pelo novo modelo de ingressos com lugares marcados, ou devido ao desenrolar da pandemia, que ninguém sabe ao certo como será daqui pra frente”. Apesar disso, o público está procurando pelos ingressos.
“É tudo muito novo, esperamos vender tudo antes das festas, até porque, agora temos limitação de espaço e um número de ingressos menor para oferecer”, comenta o empresário.
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